Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

segunda-feira, 20 de abril de 2015

A Verdadeira Lua Nova

Não posso deixar de lamentar as barbaridades que circulam na internet acerca deste tema.  É horroroso pensar na maneira como o diabo trabalha para confundir as mentes.


Neste dia celebramos a lua nova, pois foi ontem à noite que a vimos. Algo que para nós foi quase inédito, pois conseguimo-la ver bastante fininha, já quase a  "tocar" os montes no horizonte e prestes a esconder-se, não fosse a nossa vigilância e atenção constantes.

Não posso deixar de lamentar as barbaridades que circulam na internet acerca deste tema.  É horroroso pensar na maneira como o diabo trabalha para confundir as mentes. Além da teoria de que o Sábado,  o sétimo dia, se calcula a partir deste dia, o que é completamente falso, afirmam alguns que a lua nova, ou o início do mês, se celebra na lua cheia, o que é até assustador.

Então como explicam que, logo após a criação da lua no quarto dia, que seguramente iniciou o seu crescimento a partir desse instante, houvesse logo um Sábado, dois dias depois?! E uma sucessão de seis dias, quando eles falam de sete dias depois da lua aparecer e então o Sábado?! Antes que fosse criada a lua já a semana tinha iniciado!

Estas teorias não têm nenhuma base bíblica, pelo contrário,  não há qualquer texto em todas as escrituras que dê apoio a tal ideia. Inclusivamente é contra o senso comum.

Primeiro, porque os seus defensores, que dizem ter sido alterado o calendário, estão a fazer igual ou pior, pois aniquilam a semana literal, quebrando o mandamento do Sábado, dando origem a semanas de 8 ou mais dias, nomeadamente na passagem de um mês para o seguinte.

As alterações que foram feitas no calendário, no passado, ainda que pagãs, não impediram os fiéis de guardar nem o Sábado,  nem qualquer outro mandamento, nem de seguir o verdadeiro calendário bíblico, mas estas teorias chegam a ser piores. Tendo um certo disfarce bíblico,  podem ainda ser mais perigosas!

Segundo, porque ao celebrarem o início do mês na lua cheia estão a seguir as pisadas dos pagãos que adoravam e celebravam a lua cheia. Isso não faria sentido nenhum, iniciar-se o mês a meio do ciclo ou crescimento da lua. Na verdade assim fazem muitos que estão ligados a correntes pagãs, e filosofias da nova era, etc.

É interessante notar que em determinada descrição de Ellen White podemos compreender que a lua cheia correspondia claramente ao meio do mês, uma vez que a Páscoa é celebrada no dia 14 e não no início do mês:

"Em companhia dos discípulos,  fez o Salvador vagarosamente o caminho para o jardim de Getsêmani. A Lua pascoal, clara e cheia, brilhava num céu sem nuvens." Desejado de Todas as Nações,  pág. 658.

Muita prudência,  pois o diabo não só introduziu a adoração ao sol entre o professo povo do Altíssimo,  por meio da trindade e não só, mas até entre aqueles que a abandonaram quer introduzir outros erros como a adoração à lua!

segunda-feira, 13 de abril de 2015

O Que É o Contrário de Espírito Imundo?

Nesta pequena reflexão quero chamar a atenção para o texto de Marcos 3:22-30, onde se fala do pecado contra o Espírito Santo. É interessante notar certos detalhes da resposta de Yahushua à acusação dos escribas de que expulsava demónios por Belzebu.

“Como pode Satanás expulsar Satanás?” (vrs. 23). Ou seja, como é que o inimigo se contentaria em entrar e possuir alguém para logo depois sair voluntariamente? “Tal reino não pode subsistir” (vrs. 24).

Por outras palavras: “Tem espírito imundo” (vrs. 30). Os escribas acusaram Yahushua de estar possuído pelo demónio, e consequentemente poder expulsá-lo. Chamo a vossa atenção de uma maneira especial para este detalhe. O que é um espírito imundo? Um demónio, um anjo do maligno. Então e o contrário de espírito imundo o que é que será? Um espírito limpo, um espírito santo, visto que o que procede do Altíssimo é santo. E na verdade os anjos são espíritos que atuam em nosso favor (Hb 1:14).

Ora se um anjo do maligno pode actuar em alguém, possuir todo ser de uma determinada pessoa, uma alma, falar por ela e agir por ela, porque é que um anjo do Altíssimo, o não o pode fazer em almas consagradas ao Criador? Um demónio recebe a influência, o espírito imundo que procede do Diabo para destruir as almas. Um anjo do Altíssimo recebe aquela santa influência, aquele Espírito Santo que procede do Pai celestial, aquele poder e autoridade divinos, a fim de actuar sobre as almas, sobre aqueles que hão-de herdar a salvação.

E na verdade os anjos actuaram em Yahushua, e por Sua causa operaram milagres! (DTN, pág. 110)

Nisto os principais dos sacerdotes pecaram ao rejeitarem o Espírito Santo que havia em Yahushua, considerando imundo o limpo, sagrado e santo. Rejeitaram a obra efetuada pelos santos anjos ou espíritos, pois eles mesmos são cheios do Espírito Santo do Altíssimo. Isto é o pecado contra o Espírito Santo, pois que esperança há para aqueles que rejeitam os mensageiros enviados do Pai e do Filho, sejam os anjos ou seres humanos?! Eles são a Sua última voz  e oportunidade.

O Espírito Santo não é um 3º Deus mais importante ou menos tolerante cuja blasfémia não possa ser perdoada, mas o pecado contra o Espírito Santo é isto mesmo, rejeitar o Espírito Santo do Altíssimo que actua nos anjos, e nos homens e por meio dos mesmos. Depois destes não há mais mensageiro que seja enviado do céu à terra para converter uma alma, depois de uma longa e persistente recusa e rejeição da verdade apresentada.

Não façamos como aqueles escribas!


domingo, 12 de abril de 2015

O Verdadeiro Sábado do Criador

Em todos os tempos e épocas, Satanás buscou trazer mancha ao Criador (Dan.7:25) tentando destruir o verdadeiro dia de repouso que Yahuh ordenou guardar (Gén. 2:1-3; Êx. 20:7-11). Da mesma forma sucede hoje, pois que as mais absurdas teorias quanto ao tempo em que devemos guardar o 7º dia, têm surgido como uma praga. A ordem é clara, é o 7º dia, basta contarmos, e é de tarde a tarde, pôr-do-sol a pôr-do-sol. Durante muitas gerações assim se fez, e assim ficou registado na Palavra Sagrada.


Em momento nenhum da história bíblica se relacionou a guarda da lua nova com o cálculo do sétimo dia. Independentemente da lua nova ou inicio do mês, uma semana se repete e segue a outra. Ocasionalmente a lua nova coincide com o sábado semanal. Quanto a isto quero partilhar algo acerca deste assunto pois está escrito que na nova Terra “será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz YAHUH ” (Is. 66:23).

Acredito que neste verso, muito possivelmente, estamos perante factos coincidentes, a guarda da lua nova e a guarda do sábado, o 7º dia, senão vejamos.

Ao observarmos as leis do Altíssimo e a maneira em que toda a criação funciona, vemos um sistema matemático, leis sistemáticas, uma organização e uma perfeição inigualáveis. Acredito que no inicio cada fase lunar correspondia perfeitamente a 7 dias tal e qual a semana literal, sendo que o sábado nunca passava despercebido, e os meses seriam de 28 dias, correspondendo perfeitamente as 4 fases lunares com as 4 semanas de cada mês. No relato da criação, a lua foi criada no 4º dia (Gén. 1:14), ou seja ela ter-se-á tornado visível na sexta-feira à tarde depois do pôr-do-sol, e acredito que esta foi a primeira imagem que Adão e Eva tiveram da lua, a lua nova, brilhando apenas em parte. Sistematicamente, acredito, que até ao Dilúvio, isto permaneceu invariável.

Por outro lado vemos que muitas coisas foram alteradas, não só na terra, como no céu e no mar. Passou a haver verão e inverno, coisa que não existia antes, pois o clima era estável e ameno, e nunca tinha chovido. O movimento da lua e do sol por cima da face da terra (contrariamente aos ensinos da ciência, a terra é plana), certamente foram alterados!

Sendo assim, de mês em mês, a lua nova batia certa com o sábado, e assim provavelmente será na nova Terra.

No entanto torno a repetir, em momento nenhum da história se calculou o sábado, 7º dia, a partir da lua nova, mas pela sucessiva repetição das semanas e dos sete dias literais, e temos um excelente exemplo, no que se refere à colheita do maná no deserto (Êx. 16:22-27). Quando muito, como referi anteriormente, a fase das luas teria acompanhado a chegada de cada sábado, o que, se de facto ocorreu no passado, não se verifica na atualidade.

Creio que a mensageira de Yahuh é bem clara a este respeito:

“Semelhante ao sábado, a semana originou-se na criação, e foi preservada e trazida até nós através da história bíblica. O próprio Deus mediu a primeira semana como um modelo para as semanas sucessivas até o final do tempo. Como todas as outras, consistiu de sete dias literais.” Patriarcas e Profetas, pág. 111 (Casa, 1995)

Por último e o mais relevante de tudo, Yahushua o Ungido, bem como os Seus discípulos, segundo o relato dos evangelhos guardaram o sétimo dia, o sábado que desde a criação foi ordenado pelo Criador, até mesmo depois que já estava morto (Luc. 23:54-56).

Este é o sábado que devemos guardar e no qual seremos abençoados!


Alimpai-vos do Fermento Velho

“Assim como estais sem fermento”, “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”, e “por isso façamos a festa”, são claras indicações de que os crentes Coríntios estavam a celebrar a festa da Páscoa e dos Ázimos, uma subentendia a outra. E mais ainda, o apóstolo Paulo que lhes estava a escrever, falou “façamos a festa”, mostrando que também ele estava a celebrar, e a promover essa mesma festa.

“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.” (I Cor. 5:7, 8)

“Assim como estais sem fermento”, “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”, e “por isso façamos a festa”, são claras indicações de que os crentes Coríntios estavam a celebrar a festa da Páscoa e dos Ázimos, uma subentendia a outra. E mais ainda, o apóstolo Paulo que lhes estava a escrever, falou “façamos a festa”, mostrando que também ele estava a celebrar, e a promover essa mesma festa.

Se para Paulo foi importante guardar esta festa (At. 20:6) e outras, como o Pentecostes (At. 18:21; 20:16; I Cor. 16:8), creio que também o será para nós, pois na realidade a completa libertação do “Egipto”, que é este mundo pecaminoso onde vivemos, ainda não ocorreu, mas está no futuro. Nessa bendita esperança vivemos aguardando Yahushua nosso Salvador e Libertador.

Por outro lado devemos ser graves em observar os conselhos de Paulo, com respeito à santificação, de sermos limpos do velho fermento. Muito mais do que termos passado uma semana sem comer pão com fermento, pois os crentes que celebraram esta solenidade nestes últimos dias, assim o fizeram, estarmos dispostos a uma entrega total ao Altíssimo. Isso implica o abandono de todas as obras pecaminosas e maus traços de caráter.

Infelizmente entre os adventistas do sétimo dia, bem como entre os Coríntios, “geralmente se ouve que há” (vers. 1), práticas mundanas que nem mesmo entre os nossos vizinhos ou “gentios”, se nomeia. Apartemo-nos dos tais, daqueles que dizendo-se irmãos, se prostituem em todo o sentido da palavra. “Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo” (vers. 13), é o mandamento de Paulo.

Mas na verdade faz-se o contrário…

Onde quer que estivermos, sozinhos ou em grupos, vivamos em santificação, se é que Yahushua é verdadeiramente a nossa Páscoa!




A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.