Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Papa Bento XVI recupera a Tiara

"Este Papa es amigo de recuperar símbolos que le vinculan a la Edad Media"


Passaram-se quase 6 anos depois do início do pontificado de Bento XVI. Nesse então, os elementos simbólicos que constituíam seu escudo episcopal eram diferentes daquilo que são agora (http://www.zenit.org/article-7424?l=portuguese). Este facto passaria quase despercebido não fosse o facto de, no novo brasão do papa, estar incluída a tiara. Leiamos com atenção a seguinte notícia:




“O Papa estreia o escudo. Com tiara inclusa. Por enquanto, só em seu brasão de armas. Durante a oração do Ângelus do último domingo, dia 10 de outubro, pôde-se ver, pela primeira vez, o novo brasão de armas do Papa Bento XVI, decorado segundo o antigo uso da tiara.


Esse novo brasão de armas, bordado totalmente à mão, foi projetado pelo Atelier Ferrara Vestiduras Ars Regia e representa um escudo com os emblemas do Papa e o pálio adornado com cruzes vermelhas. A parte externa do escudo foi inspirada no brasão do Papa Barberini,que pode ser visto nos pilares do baldaquino de Bernini na Basílica de São Pedro.
A diferença com o modelo anterior – que alguns atribuem ao cardeal Montezemolo – é que este escudo tem a tríplice coroa de novo – a tríplice coroa do Sumo Pontífice – ao invés da mitra, recuperando o antigo costume, à qual nem João Paulo II havia renunciado. A inovação da mitra em três faixas, que havia criado certa perplexidade entre os especialistas em heráldica, une-se ao estilo tradicional.



Modelo Antigo
 
A principal novidade do novo escudo é a tiara, uma coroa
de três franjas que resume os títulos do líder católico:
pai dos reis, reitor do mundo e vigário de Cristo. Um
acessório que, com os séculos, se converteu no emblema
do poder temporal dos papas.

Em uso desde o século XIV, foi Paulo VI, em 1963, que
decidiu deixar de usá-lo nas cerimônias solenes,
principalmente por causa das numerosas pedras
preciosas que o adornam, as quais foram consideradas
como inapropriadas por esse Papa.

Os pontífices posteriores se abstiveram de usá-lo, e
sua presença inclusive foi retirada da heráldica papal.
O brasão anterior de Bento XVI trazia em sua parte superior
só a mitra de bispo.





Pedro Siff, proprietário da Ars Regia, comenta:
 "Outros brasões de armas com a coroa haviam sido realizados por nós para algumas
vestimentas usadas pelo Papa Bento XVI desde sua chegada ao sólio pontifício em 2007.
A vestimenta pontifícia que ele utilizou para a inauguração do Ano Paulino tem todos os
ornamentos, com o brasão de armas papal adornado com a tiara".

Para aqueles que atribuem ao novo escudo um valor ideológico, Pietro Siff afirma:
"Os escudos dos abades, dos Protonotários, dos bispos, dos arcebispos e dos cardeais que
são vistos nos pórticos das catedrais e das cúrias de todo o mundo trazem o galero, um antigo
chapéu com bordas que agora está em desuso, mas ninguém tirou o galero do brasão de
armas dos prelados, assim como ninguém tirou o elmo ou a coroa do escudo de armas de
nobres e reis. O Papa também não utiliza a tiara, mas ela continua fazendo parte do seu
brasão de armas".


Acrescento ainda o interessante relato do El País acerca desta notícia:
“Quienes el domingo pasado asistieron al ángelus en la plaza de San Pedro, en Roma, vieron
el escudo que estrenaba Benedicto XVI. El tapiz colgado de la ventana incluía una
novedad que ha generado ciertas suspicacias. El Papa ha recuperado para su emblema
la (opulenta) tiara en sustitución de la (menos opulenta) mitra que adoptó al iniciar su pontificado.
Se desconoce a qué obedece el cambio.
El teólogo José María Castillo considera que la novedad supone un retroceso. "Lo que cualquiera puede pensar es que el Papa elimina un signo claramente religioso [la mitra] y lo sustituye
 por uno estrictamente político [la tiara], que es imperial y, por tanto, autoritario".
Recuerda este teólogo que Pablo VI dejó de usar la tiara, una inmensa corona de tres niveles
con multitud de piedras preciosas incrustadas, y la silla en la que era llevado sobre los hombros.
Fue en 1963, tras el Concilio Vaticano II. Pero la tiara siguió en los escudos papales. Al teólogo Juan José Tamayo también le disgusta el cambio: "Este Papa es amigo de recuperar
símbolos que le vinculan a la Edad Media". Y explica que la tiara representa los tres poderes
que detentan los Pontífices: el magisterio (definir qué es la verdad), santificar (perdonar los
pecados y administrar los sacramentos) y gobernar (la Iglesia).”
Que quer isto dizer?!
"Este Papa es amigo de recuperar símbolos que le vinculan a la Edad Media".
Isto é bastante significativo! Por enquanto é apenas no brasão, mas em breve, o papa poderá
usar a Tiara. Como vimos acima isso representa um retrocesso. Que poderia isto representar
em termos práticos?!
Sendo o Vaticano o estado mais rico do mundo, e um daqueles que mais ouro detém em
seu poder (http://www.cpr.org.br/A%20GENEROSIDADE%20DO%20BENTINHO.htm), para
não falar dos seus investimentos em diversos sectores, bem como na sua influência no
sistema bancário, no meio da crise económica e política mundial, o papa poderá se insurgir
como o “salvador” da situação. No entanto não pensemos que o faria por simples
misericórdia, mas para restaurar o poder, a autoridade e a influência que deteve no passado, isto é, na idade média.
Ele não se contentará com nada menos que isto!
Preparemo-nos, pois a tiara não é senão um indício do que está para acontecer no futuro, o
mundo entregará “seu poder e autoridade à besta” (Ap. 17:13).
Este é mais um sinal de que a lei dominical se aproxima a passos abafados, mas rápidos
e seguros!

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A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.