Se esta obra é de homens, se desfará, mas, se é do Altíssimo, não podereis desfazê-la. (Actos 5:38,39).


"Aquele que deseja conhecer a verdade, deve estar disposto a aceitar tudo o que ela revela. Não pode ter nenhuma transigência com o erro. Ser vacilante e morno para com a verdade, é preferir as trevas do erro e a ilusão satânica." O Desejado de Todas as Nações, (cap. O Sermão da Montanha) pág. 257.

Lê o artigo: "Novas Verdades", (http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2011/02/novas-verdades.html
)

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Tolerância e Liberdade ou Prenúncio de Perseguição?!

Aquilo que aconteceu no passado, repetir-se-á da mesma forma. A celebração dos 1700 anos do édito de Milão, que está prevista para 2013, é tanto uma farsa para enganar os cristãos da actualidade como o foi nos dias de Constantino para os cristãos de então.


O papa Bento XVI continua apelando ao sentimento dos cristãos, ao tocar no assunto da família e do trabalho, quando a actual crise afecta a ambos, e relacionando-os com a guarda do falso sábado, o domingo, 1º dia da semana. Ou seja, apresenta o restabelecimento da guarda do domingo como uma solução para a actual crise da sociedade:

"Bento XVI considera que a organização do trabalho - como mera busca do lucro - e a concepção atual da festa - como oportunidade de consumo - contribuem, infelizmente, para separar a família.

O Papa dirigiu uma carta, publicada no dia 24 de setembro, ao presidente do Conselho Pontifício para a Família, cardeal Ennio Antonelli, como preparação para o 7º Encontro Mundial das Famílias (EMF), que se realizará em Milão, de 30 de maio a 3 de junho de 2012, sobre o tema "Família: o trabalho e a festa".

Nesta carta, Bento XVI insta a "promover uma reflexão e um compromisso dirigidos a conciliar as exigências e os momentos do trabalho com os da família, e a recuperar o verdadeiro sentido da festa, especialmente da dominical, páscoa semanal, dia do Senhor e dia do homem, dia da família, da comunidade e da solidariedade"." Zenit, 27/09/2010 (Fonte: http://www.zenit.org/article-26133?l=portuguese)

"A cidade italiana de Milão será a sede do próximo Encontro Mundial das Famílias, em 2012, segundo anunciou Bento XVI neste domingo. (...)

O evento, seguiu informando o purpurado italiano aos peregrinos, se marca em um percurso eclesial e civil da cidade de Milão que prevê a celebração, em 2013, de um grande evento de caráter ecumênico e inter-religioso para promover a liberdade religiosa, ao se celebrarem os 1.700 anos do edito emitido por essa cidade pelo imperador Constantino (ano 313)." Zenit, 18/01/2010 (Fonte:http://www.zenit.org/article20569?l=portuguese)

Este encontro das famílias em 2012 não passa de mais uma estratégia satânica para continuar a hipnotizar os católicos, bem como outros cristãos, e preparar suas mentes e corações para o encontro ecuménico e inter-religioso em 2013.

Ao Vaticano não lhe interessa o bem estar das famílias, mas sim conquistar os corações das pessoas para poder controlá-las e explorá-las. Mas somente os ingénuos e ignorantes vão “cair” nesta conversa, pois basta olhar para a história do passado para compreender que o Vaticano só busca seus próprios interesses políticos e religiosos.

Não precisamos de ser enganados!

Aquilo que aconteceu no passado, repetir-se-á da mesma forma. Esta celebração dos 1700 anos do édito de Milão, é tanto uma farsa para enganar os cristãos da actualidade como o foi nos dias de Constantino para os cristãos de então:

“O Édito de Milão (313 d.C.), também referenciado como Édito da Tolerância, declarava que o Império Romano seria neutro em relação ao credo religioso, acabando oficialmente com toda perseguição sancionada oficialmente, especialmente do Cristianismo. O édito foi emitido nos nomes do tetrarca ocidental Constantino I, o grande, e Licínio, o tetrarca Oriental.”
(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dito_de_Mil%C3%A3o)

O fim da perseguição dos cristãos, nesse tempo, foi resultado da crescente apostasia entre os mesmos, e agravou ainda mais a condescendência para com os costumes pagãos, trazendo a ruína à religião de Jesus, o Messias. Não foi senão à custa dos verdadeiros princípios da Palavra de Deus, e por interesses políticos e religiosos, que Constantino favoreceu os cristãos e finalmente aceitou sua religião como oficial. Passados 8 anos do édito de Milão, Constantino demonstrou as suas verdadeiras intenções, ao emitir o famoso édito de Constantino, em 321d.c.:

“O chamado Édito de Constantino foi uma legislação do imperador romano Constantino I, proclamada em 7 de março de 321. O seu texto reza:

"Que todos os juízes, e todos os habitantes da Cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu." (in: Codex Justinianus, lib. 13, it. 12, par. 2.)

O decreto apoiou a adoração do Deus-Sol (Sol Invictus) no Império Romano. As religiões dominantes nas regiões do império eram pagãs, e em Roma, era notável o Mitraísmo, especificamente o culto do Sol Invictus. Os adeptos do Mitraísmo se reuniam no domingo.”

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89dito_de_Constantino)

Mais tarde, em 363-364 d.c., no concílio de Laodicéia, o domingo foi confirmado como dia de guarda, enquanto se pronunciou uma maldição contra o sábado, o sétimo dia da semana, e é claro, contra o verdadeiro povo de Jeová:

“Reconfirmava a guarda do domingo e anatematizava a guarda do sábado (cânon 29).”

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Laodic%C3%A9ia)

Sabemos que o decreto que tornará obrigatória a guarda do domingo será o último acto do drama na história da Terra (Eventos Finais, pág. 118). Tendo em vista aquilo que acabai de mencionar, este encontro ecuménico previsto para 2013, é bastante suspeito. A Nova Ordem Mundial está a ponto de ser implantada na Terra. A lei dominical, verdadeira imposição à adoração ao sol, em breve sairá nos Estados Unidos e consequentemente, em todo o mundo.

A grande marcha que os católicos tornaram pública no concílio Vaticano II, em prol do ecumenismo, está perto de seu fim, e então, será mais claramente conhecido o ódio contra os verdadeiros adoradores de Jeová, os guardadores do sétimo dia da semana, o sábado:

“Foi clarificada a relação entre a Revelação divina e a Tradição e foi também impulsionada a liberdade religiosa, uma nova abordagem ao mundo moderno, o ecumenismo, uma relação de tolerância com os não-cristãos e o apostolado dos leigos.”

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_Vaticano_II)

Esta foi a táctica de Constantino em 313 d.C!

Tolerância, liberdade e respeito. O discurso continua o mesmo. Mas a igreja católica, bem como os papas, têm vindo a desfrutar de uma crescente e assustadora influência nas diferentes igrejas cristãs, e restantes religiões, bem como em assuntos políticos, entre outros.

Como verdadeiros discípulos de Cristo, não poderemos ceder num só milímetro em questão de comprometimento com Babilónia, e com o mundo.

Todo o cristão, ou igreja, que numa tentativa de corresponder à pressuposta simpatia de Roma, ou de qualquer outra igreja ou religião, se compromete em qualquer assunto de fé, por mínimo que seja, está dando as mãos à igreja católica.

Como podem católicos, hindus, etc., e adventistas do sétimo dia orar e cantar todos debaixo do mesmo tecto?! É porque, forçosamente, todos adoram os mesmos deuses, a trindade, e todos estão adorando ao sol, ao próprio Satanás!

“Não vos ponhais debaixo de um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade, ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há entre Cristo e Belial, ou que parte tem o crente com o incrédulo? Que consenso há entre um santuário de Deus e ídolos? pois nós somos um santuário do Deus vivo, como Deus disse: Habitarei neles e andarei entre eles; serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso, Saí do meio deles e separai-vos, diz o Senhor, E não toqueis coisa imunda; Eu vos receberei, E ser-vos-ei Pai, E vós ser-me-eis filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.” II Cor. 6:14-18.

“Apesar da sua boa intenção em tentar actualizar a Igreja, os resultados deste Concílio [Vaticano II], para alguns estudiosos, ainda não foram totalmente entendidos nos dias de hoje, enfrentando por isso vários problemas que perduram.” (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_Vaticano_II)


Estejamos de olho bem aberto! Tão-somente precisamos de estudar um pouco daquilo que se passou no passado para compreendermos, que a mesma coisa, precisamente a mesma coisa, sucederá em nossos dias. Em breve todos poderão discernir claramente não só as intenções do concílio Vaticano II, como da celebração do édito de Milão, em 2013 – a imposição dominical!

Retenhamos firme a nossa fé em Jeová Deus, o Pai, e em Seu Filho unigénito, Jesus Cristo:

“O vencedor será assim vestido de vestes brancas: não apagarei o seu nome no livro da vida, e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. (…)

Ao vencedor, fá-lo-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e sentei-me com meu Pai no seu trono.” Ap. 3:5, 21.

Maranata!

sábado, 25 de dezembro de 2010

Um Dia Como os Outros!

É correcto celebrar o dia 25 de Dezembro? Será esta uma atitude cristã? Interessante testemunho de um família que não celebrou o dia de natal.


Não pretendo apresentar um estudo exaustivo sobre o paganismo que envolve o dia 25 de Dezembro, nem tão pouco sobre a data possível do nascimento de Jesus. Sabemos pela história que este dia está relacionado com a adoração ao sol. A Bíblia não menciona a data do nascimento de Cristo, e só por si, esse é um facto bastante pertinente.

Se Jeová desejasse que o nascimento de Seu Filho unigénito ficasse registado na Bíblia então Deus o teria providenciado. Isso não é o mais importante, mas sim que "Deus amou o mundo de tal maneira que entregou Seu Filho unigénito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo. 3:16).

O mais importante é que, à semelhança do magos que ofertaram seus presentes a Jesus, também nós em cada dia do ano nos ofertemos ao nosso Salvador. Parece-me um absurdo enorme que muitos queiram celebrar este dia, quando nem sequer honram o Pai nem Seu Filho (Jo. 5:23), nem neste dia, nem em dia nenhum. É o cúmulo da estupidez que alguém festeje este dia só porque todos os outros festejam, e sobretudo por influência pagã da igreja católica, quando nem sequer acreditam, nem em Deus, nem em Jesus. Não conhecem nem ao Pai nem ao Filho, nem têm amor por eles. Negam-nos por sua atitude (Jo. 2:22).

Ridículo e assustador!

Tornam-se assim anticristos, ao honrarem-se a si próprios ou a outros, com os tradicionais presentes, deleitando-se nos prazeres mundanos, glutonaria e embriaguez, sem de facto se preocuparem em consagrarem suas vidas a Jesus. São egoístas e interesseiros, e demonstram o mesmo espírito tirano que havia em Herodes (Mt. 2:8,16), pois este, em sua hipocrisia, mostrou desejo de ir adorar Jesus, quando na realidade o queria matar. De igual forma, hoje em dia a maioria das pessoas celebra o natal não por amarem a Jesus, nem por quererem adorá-l'O e dar-lhe presentes, mas pela busca dos próprios interesses.  É por isso que esta época é aquela em que maior hipocrisia existe, e é por isso que há tanta fome e desigualdade por esse mundo fora... Pois o amor que só se dá uma vez por ano é falso, não é amor mas sim vaidade.

Quero partilhar o testemunho de uma família portuguesa mais coerente. Este é o testemunho que um verdadeiro adventista do sétimo dia ou uma verdadeira testemunha de Jeová deveria dar:



Meditemos nas seguintes palavras:

"O dia 25 de dezembro é supostamente o dia do nascimento de Jesus Cristo, e sua observância tem-se tornado costumeira e popular. Entretanto não há certeza de que se esteja guardando o verdadeiro dia do nascimento de nosso Salvador. A História não nos dá certeza absoluta disto. A Bíblia não nos informa a data precisa. Se o Senhor tivesse considerado este conhecimento essencial para a nossa salvação, Ele Se teria pronunciado através de Seus profetas e apóstolos, para que pudéssemos saber tudo a respeito do assunto. Mas o silêncio das Escrituras sobre este ponto dá-nos a evidência de que ele nos foi ocultado por razões as mais sábias.

Em Sua sabedoria o Senhor ocultou o lugar onde sepultou Moisés. Deus o sepultou e Deus o ressuscitou e o levou para o Céu. Este procedimento visava prevenir a idolatria. Aquele contra quem se haviam rebelado quando estava em serviço ativo, a quem haviam provocado quase além dos limites da resistência humana, era quase adorado como Deus depois de separado deles pela morte. Pela mesma razão é que Ele ocultou o dia preciso do nascimento de Cristo, para que o dia não recebesse a honra que devia ser dada a Cristo como Redentor do mundo - Aquele que deve ser recebido, em quem se deve crer e confiar como Aquele que pode salvar perfeitamente todos os que a Ele vêm. A adoração da alma deve ser prestada a Jesus como o Filho do infinito Deus. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884. (...)

Pelo mundo os feriados são passados em frivolidades e extravagância, glutonaria e ostentação. ... Milhares de dólares serão gastos de modo pior do que se fossem lançados fora, no próximo Natal e Ano Novo, em condescendências desnecessárias. Mas temos o privilégio de afastar-nos dos costumes e práticas desta época degenerada; e em vez de gastar meios meramente na satisfação do apetite, ou com ornamentos desnecessários ou artigos de vestuário, podemos tornar as festividades vindouras uma ocasião para honrar e glorificar a Deus. Review and Herald, 11 de dezembro de 1879.

Cristo deve ser o objetivo supremo; mas da maneira em que o Natal tem sido observado, a glória é desviada dEle para o homem mortal, cujo caráter pecaminoso e defeituoso tornou necessário que Ele viesse ao nosso mundo. Jesus, a Majestade do Céu, o nobre Rei do Céu, pôs de lado Sua realeza, deixou Seu trono de glória, Sua alta posição, e veio ao nosso mundo para trazer ao homem caído, debilitado nas faculdades morais e corrompido pelo pecado, auxílio divino. ...

Os pais deviam trazer essas coisas ao conhecimento de seus filhos e instruí-los mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, em suas obrigações para com Deus - não suas obrigações de uns para com os outros, de honrarem-se e glorificarem-se uns aos outros por presentes e dádivas. Review and Herald, 9 de dezembro de 1884." Lar Adventista, págs. 477-481.

Não só hoje como todos os dias, temos o maior presente à nossa disposição, a vida eterna:

"E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." Jo. 17:3.

Que Deus te abençoe! 

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Edificados sobre Jesus Cristo

Estamos nós fundamentados em Jesus Cristo, ou está o nosso coração embriagado pelas coisas deste mundo?! Estamos prontos para enfrentar a maior crise da história?! Até quando os anjos de Deus continuarão a segurar os ventos?!


Estamos nós fundamentados em Jesus Cristo, ou está o nosso coração embriagado pelas coisas deste mundo?! Estamos prontos para enfrentar a maior crise da história?! Até quando os anjos de Deus continuarão a segurar os ventos?!
Entreguemos nossas vidas nas mãos de Deus, o Pai, e confiemos em Seu Filho Jesus Cristo, nosso Salvador. Não permitamos que nossa vida seja arruinada por falsas doutrinas espiritualistas como a trindade, nem tão pouco nos permitamos continuar numa igreja que, tendo deixado de se edificar em Jesus Cristo, o Filho de Deus, foi arrastada pela correnteza do ecumenismo, vindo de Roma.

Vê e medita:



As pragas do livro do Apocalipse cairão sobre aqueles que, tendo deixado a verdade pura, se entregaram ao domínio da besta.

Qual é a tua decisão?

Seremos nós, naquele dia,  apresentados por Jesus ao Pai e aos anjos, ou seremos destruídos?!

"Aquele que vencer, o mesmo será vestido de vestes brancas; e eu não" — Oh, quão precioso é esse "não"! — "eu não riscarei o seu nome do livro da vida, mas confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos Seus anjos". Quando os portões da cidade de Deus girarem em torno de seus reluzentes gonzos, e as nações que têm mantido a verdade lá entrarem, Cristo estará lá para nos dar as boas-vindas, para chamar-nos benditos do Pai, porque vencemos. Ele vai acolher-nos diante do Pai e diante dos Seus anjos. À medida que entramos no reino de Deus, para ali passar a eternidade, as provas, as dificuldades e perplexidades que nós tivemos aqui vão reduzir-se à insignificância. A nossa vida será comparada com a vida de Deus.

Está diante de mim uma grande congregação. Quantos de vocês estão confessando Cristo diante do mundo? Ele confessará diante do Seu Pai e diante dos santos anjos os nomes daqueles que O confessaram aqui.” The General Conference Bulletin, 6 de Abril de 1903, par. 6 e 7.
"Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? O anticristo é aquele que nega o Pai e o Filho.

Todo o que nega o Filho, não tem o Pai; quem confessa o Filho, tem também o Pai.
O que vós, porém, ouvistes desde o princípio, permaneça em vós. Se o que ouvistes desde o princípio permanecer em vós, permanecereis vós também no Filho e no Pai." Jo. 2:22-24.


É Assim que se Tem que Falar...

Você teria a coragem de se erguer numa reunião de escola primária de seus filhos, para se levantar contra a proliferação das influências homossexuais ou semelhantes, nessa mesma escola?!


Você teria a coragem de se erguer numa reunião de escola primária de seus filhos, para se levantar contra a proliferação das influências homossexuais ou semelhantes, nessa mesma escola?!

Você teria a ousadia de se opor a kit's promovidos pelo ministério de educação, presupostamente idealizados para defender os direitos humanos, mas que não passam de tentativas nojentas de homens e mulheres promíscuos para degradar a sociedade?!

Por amor de seus filhos, você estará à altura de os preservar de uma geração, escola ou igreja corruptas, más e perversas?! 

Você terá a coragem de enfrentar a corrente deste mundo e dizer não ao pecado, de ser considerado radical ou esquisito?!

Seja corajoso!

Assista a este pequeno vídeo, símbolo daquilo em que o mundo se está tornando.




As pedras continuam a clamar. Como não clamarão os filhos de Deus??!!

"O Senhor tem servos fiéis, que se hão de revelar no tempo de sacudidura e prova. Há elementos preciosos, hoje ocultos, que não prostraram o joelho a Baal. Não tiveram a luz que tem estado a brilhar sobre vós, em chama concentrada. Mas pode sob um rude e não convidativo exterior revelar-se o puro brilho de um genuíno caráter cristão. Durante o dia olhamos para o céu mas não vemos estrelas. Ali se acham, fixas no firmamento, mas os olhos não as distinguem. À noite lhes contemplamos o genuíno brilho. Serviço Cristão, pág. 49." Eventos Finais, pág. 156.

Penso que este deputado é uma dessas muitas estrelas que brilharão no céu escuro...



Veja também:
http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/07/como-e-possivel-que-os-adventistas-se.html

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A Very Interesting Pamphlet about “The Dress Reform”

(Um  folheto muito interessante acerca da reforma do vestuário. Para imprimir, clica no título da mensagem.)
Ellen G. White, The Dress Reform: An Appeal to the People in his Behalf (Battle Creek: SDA Publishing Assn., 1868). Search here:http://egwwritings.whiteestate.org/
I Suggest that it should be published again, for it is so necessary in our days…



Here is the full text:
(from Ellen White Writings)


“We are not Spiritualists. We are Christian women, believing all that the Scriptures say concerning man’s creation, his fall, his sufferings and woes on account of continued transgression, of his hope of redemption thro’ Christ, and of his duty to glorify God in his body and spirit which are his, in order to be saved. We do not wear the style of dress here represented to be odd,—that we may attract notice. We do not differ from the common style of woman’s dress for any such object. We choose to agree with others in theory and in practice, if we can do so, and at the same time be in harmony with the law of God, and with the laws of our being. We believe it wrong to differ from others, unless it be necessary to differ in order to be right. In bearing the cross of adopting the reform dress, we are led by a sense of duty. And although it may appear objectionable to those who are governed by fashion, we claim that it is the most convenient, the most truly modest, and the most healthful style of dress worn by woman. {PH134 1.1}

We have counted the cost of appearing singular in the eyes of those who feel compelled to bow to fashion. And we decide that in the end it will pay to try to do right, though for the present we may appear odd in the eyes of those who will sacrifice convenience, comfort, and health, at the altar of fashion. {PH134 2.1}

We have also looked at the fact that our course in this matter of dress will cause our friends disagreeable feelings, and have taken into the account those things which excited their feelings of prejudice against the reform dress. When among strangers, we are supposed to be Spiritualists, from the fact that some of that class adopt what is commonly called “the short dress.” And the question is frequently asked, “Are you Spiritualists?” To answer this question, and to give the reader some of the reasons why we adopt so unfashionable a style of dress, is this little tract given. We are well aware that some of those who espoused the cause of Spiritualism, over the moral worth of whom a shade of uncertainty has been cast, by the extravagances and immoralities among them, have adopted the short dress, and that their zeal in so doing, under the peculiar circumstances, could but disgust the people against anything of the kind. {PH134 2.2}

How could it be otherwise? The people are shut up to fashion. They do not understand the benefits of our style of dress. And it is all the more objectionable to them as it resembles, in some respects, that worn by some doubtful Spiritualists. We most certainly bid ladies who have embraced Spiritualism a hearty welcome to all the blessings and benefits of a convenient, healthful, and (being of a proper length, and neatly and properly fitted and made,) truly modest dress, and wish they were as consistent and right in other respects. {PH134 3.1}

In the existing state of things, the people may regard the adoption of our style of dress as a bold step on our part, showing more independence than good taste. They may censure us. They may deal in wit and sarcasm in reference to our dress. They may even utter bitter speeches on account of our course in this thing. But our work shall be, by the grace of God, to patiently labor to correct their errors, remove their prejudices, and set before them the reasons why we object to the popular style of woman’s dress; also some of the reasons why we adopt ours. We object to the popular style of woman’s dress, {PH134 3.2}

1. Because it is not convenient. In doing housework, in passing up and down stairs with both hands full, a third hand is needed to hold up the long skirts. See that lady passing up to her chamber with a child in her arms, and both hands full, stepping upon her long skirts, and stumbling as she goes. She finds the popular style of dress very inconvenient. But it is fashionable, and must be endured. {PH134 4.1}

If she goes into her garden to walk or to work among her flowers, to share the early, refreshing morning air, unless she holds them up with both hands, her skirts are dragging and drabbling in dirt and dew, until they are wet and muddy. Fashion attaches to her, cloth that is, in this case, used as a sort of mop. This is exceedingly inconvenient. But for the sake of fashion it must be endured. {PH134 4.2}

In walking upon the streets, in the country, in the village, or in the crowded city, her long skirts sweep the dirt and mud, and lick up tobacco spittle, and all manner of filth. Careless gentlemen sometimes step on these long dresses, and, as the ladies pass on, tear them. This is trying, and sometimes provoking; and it is not always convenient to mend and cleanse these soiled and torn garments. But they are in harmony with fashion, and all this must be endured. {PH134 4.3}

In traveling in the cars, in the coach, and omnibus, fashionable dresses, especially when distended by hoops, are sometimes not only in the way of the wearers, but of others; and we charitably think that, were it not for the overruling power of fashion, measures would be taken to do away with their inconvenience. {PH134 5.1}

We object to the popular style of woman’s dress, {PH134 5.2}

2. Because it is not healthful. To say nothing of the suicidal practice of compressing the waist so as to suppress natural respiration, inducing the habit of breathing only from the top of the lungs; and not to dwell particularly upon the custom of suspending unnecessary weight upon the hips, in consequence of too many and too long skirts, there is much that many be said relative to the unhealthfulness of the fashionable style of woman’s dress; but we suggest at this time only the following: {PH134 5.3}

(a) It burdens and obstructs the free use of the lower limbs. This is contrary to the design of God in securing to woman the blessings of activity and health. {PH134 5.4}

(b) It frequently shuts her indoors when her health demands that she should enjoy exercise in the pure, invigorating air of heaven. If she goes out in the light snow, or after a shower, or in the dews of the morning or the evening, she bedrabbles her long skirts, chills the sensitive, unprotected ankles, and takes cold. To prevent this, she may remain shut up in the house, and become so delicate and feeble that when she is compelled to go out she is sure to take cold, which may result in cough, consumption, and death. {PH134 5.5}

It may be said that she can reserve her walks till the sun has gathered up all this dampness. True, she may, and feel the languor produced by the scorching heat of a midday’s summer sun. The birds go forth with their songs of praise to their Creator, and the beasts of the field enjoy with them the early freshness of the morning; and when the heat of the sun comes pouring down, these creatures of nature and of health retire to the shade. But this is the very time for woman to move out with her fashionable dress! When they go forth to enjoy the invigorating air of the morning, she is deprived of this rich bounty of Heaven. When they seek the cooling shade and rest, she goes forth to suffer from heat, fatigue, and languor. {PH134 6.1}

(c) It robs her of that protection from cold and dampness which the lower extremities must have, to secure a healthful condition of the system. In order to enjoy a good state of health, there must be a proper circulation of the blood. And to secure a good circulation of the current of human life, all parts of the body must be suitably clad. Fashion clothes woman’s chest bountifully, and in winter loads her with sacks, cloaks, shawls, and furs, until she cannot feel a chill, excepting her limbs and feet, which, from their want of suitable clothing, are chilled, and literally sting with cold. The heart labors to throw the blood to the extremities, but it is chilled back from them in consequence of their being exposed to cold, for want of being suitably clothed. And the abundance of clothing about the chest, where is the great wheel of life, induces the blood to the lungs and brain, and produces congestion.{PH134 6.2}

The limbs and feet have large arteries, to receive a large amount of blood, that warmth, nutrition, elasticity, and strength, may be imparted to them. But when the blood is chilled from these extremities, their blood-vessels contract, which makes the circulation of the necessary amount of blood in them still more difficult. A good circulation preserves the blood pure, and secures health. A bad circulation leaves the blood to become impure, and induces congestion of the brain and lungs, and causes diseases of the head, the heart, the liver, and the lungs. The fashionable style of woman’s dress is one of the greatest causes of all these terrible diseases. {PH134 7.1}

But the evil does not stop here. These fashionable mothers transmit their diseases to their feeble offspring. And they clothe their feeble little girls as unhealthfully as they clothe themselves, and soon bring them to the condition of invalids, or, which is preferable in many cases, to the grave. Thus fashion fills our cemeteries with many short graves, and the houses of the slaves of fashion with invalids. Must this sad state of things continue? {PH134 7.2}

We object to the fashionable style of woman’s dress, {PH134 8.1}

3. Because, under certain circumstances, it is, to say the least, not the most modest, on account of exposures of the female form. This evil is greatly aggravated by the wearing of hoops. Ladies with long dresses, especially if distended with hoops, as they go up and down stairs, as they pass up the narrow door-way of the coach and the omnibus, or as they raise their skirts, to clear the mud of the streets, sometimes expose the form to that degree as to put modesty to the blush. {PH134 8.2}

Having noticed some of the wrongs of the popular style of woman’s dress, we now wish to show in reference to the reform dress that, {PH134 8.3}

1. It is convenient. No arguments are needed to prove that our style of dress is most convenient in the kitchen. In passing up and down stairs, the hands are not needed to hold up the skirts of our dresses. Being of a convenient length, they take care of themselves, while our hands are better employed. {PH134 8.4}

We can go out into the untrodden snow, or after a fall of rain, and, if our feet and limbs are entirely protected, all is dry and comfortable. We have no fears of taking cold as we trip along, unburdened by trailing skirts, in our morning walks. We can, in spring and summer, walk and work among our flowers without fear of injury from the dews of early morning. And then, the lower portions of our skirts, not having been used as a mop, are dry, and clean, and comfortable, not compelling us to wash and clean them, which is not always convenient when other important matters demand time and attention. {PH134 9.1}

In getting into, and out of, carriages, in passing old trunks, boxes, and other ragged furniture, and in walking over old, broken sidewalks, where nails have worked up an inch or two above the surface of the plank, our dresses are not exposed to a thousand accidents and rents to which the trailing dresses are fated. To us, this is a matter of great convenience.{PH134 9.2}

2. It is healthful. Our skirts are few and light, not taxing our strength with the burden of many and longer ones. Our limbs being properly clothed, we need comparatively few skirts; and these are suspended from the shoulders. Our dresses are fitted to sit easily, obstructing neither the circulation of the blood, nor natural, free, and full respiration. Our skirts, being neither numerous nor fashionably long, do not impede the means of locomotion, but leave us to move about with ease and activity. All these things are necessary to health. {PH134 9.3}

Our limbs and feet are suitably protected from cold and damp, to secure the circulation of the blood to them, with all its blessings. We can take exercise in the open air, in the dews of morning or evening, or after the falling storm of snow or rain, without fears of taking cold. Morning exercise, in walking in the free, invigorating air of heaven, or cultivating flowers, small fruits, and vegetables, is necessary to a healthful circulation of the blood. It is the surest safeguard against colds, coughs, congestions of the brain and lungs, inflammation of the liver, the kidneys, the lungs, and a hundred other diseases. {PH134 10.1}

If those ladies who are failing in health, suffering in consequence of these diseases, would lay off their fashionable robes, clothe themselves suitably for the enjoyment of such exercise, and move out carefully at first, as they can endure it, and increase the amount of exercise in the open air, as it gives them strength to endure, and dismiss their doctors and drugs, most of them might recover health, to bless the world with their example and the work of their hands. If they would dress their daughters properly, they might live to enjoy health, and to bless others. {PH134 10.2}

Christian Mother: Why not clothe your daughter as comfortably and as properly as you do your son? In the cold and storms of winter, his limbs and feet are clad with lined pants, drawers, woolen socks, and thick boots. This is as it should be; but your daughter is dressed in reference to fashion, not health, nor comfort. Her shoes are light, and her stockings thin. True, her skirts are short, but her limbs are nearly naked, covered by only a thin, flannel stocking reaching to her muslin drawers. Her limbs and feet are chilled, while her brother’s are warm. His limbs are protected by from three to five thicknesses; hers by only one. Is she the feebler? Then she needs the greater care. Is she indoors more, and, therefore, less protected against cold and storm? Then she needs double care. But as she is dressed, there is nothing to hope for the future relative to her health but habitual cold feet, a congested brain, headache, disease of the liver and lungs, and an early grave. {PH134 11.1}

Her dress may be nearly long enough; but let it sit loosely and comfortably. Then clothe her limbs and feet as comfortably, as wisely, and as well, as you do those of your boy; and let her go out and enjoy exercise in the open air, and live to enjoy health and happiness.{PH134 11.2}

3. It is modest. Yes, we think it is the most modest and becoming style of dress worn by woman. If the reader thinks otherwise, will he please turn to the first page, and again examine the figure there represented, and then tell us wherein this style of dress is faulty or unbecoming? True, it is not fashionable. But what of that? Fashions do not always come from Heaven. Neither do they always come from the pure, the virtuous, and the good.{PH134 11.3}

It is true that this style of dress exposes her feet. And why should she be ashamed of her well-clad feet, any more than men are of theirs? It is of no use for her to try to conceal the fact that she has feet. This was a settled fact long before the use of trailing skirts distended by hoops, giving her the appearance of a haystack, or a Dutch churn. {PH134 12.1}

But does the popular style of woman’s dress always hide her feet from the public gaze? See that lady passing over the muddy street, holding her skirts nearly twice as far from the ground as ours, exposing, not only her feet, but her nearly-naked limbs. Similar exposures are frequent as she ascends and descends the stairs, as she is helped into, and out of, carriages. These exposures are disagreeable, if not shameful; and a style of dress which makes their frequent occurrence almost certain, we must regard as a poor safeguard of modesty and virtue. But we did not design an exposure of this false modesty in relation to woman’s feet, but simply a defense of the style of dress which we regard, in every way, truly modest. {PH134 12.2}

What style of dress can be neater, more modest, and more becoming girls from the ages of five to fourteen years than ours? Stand those girls of fashion beside these, and then say which appears the more comfortable, more modest, and more becoming. The fashionable style is not as long as ours; yet no one laughs at those who follow that style, for wearing a short dress. Their limbs are nearly naked, while modesty and health clothe the limbs of the others. Fashion and false modesty look upon these girls who have their limbs clad in reference to comfort, modesty, and health, with horror, but smile upon those whose dresses are quite as short, and whose limbs are uncomfortably, immodestly, and unhealthfully exposed. Here come the cross and the reproach, for simply doing right, in the face of the tyrant—Fashion. God help us to have the moral courage to do right, and to labor patiently and humbly in the great cause of reform. {PH134 13.1}

In behalf of my sisters who adopt the reform dress, Ellen G. White. {PH134 13.2}

Greenville, Montcalm Co., Mich.

A Few Suggestions

1. We recommend the reform dress to all. We urge it upon none. When Christian women see the wrongs of the fashionable style, and the benefits of ours, and put it on from a sense of duty, and have the moral courage to wear it anywhere and everywhere, then will they feel at home in it, and enjoy a satisfaction and blessing in trying to do right. {PH134 13.3}

2. But those who adopt the reform dress should ever bear in mind the fact that the power of fashion is terrible; and that in meeting this tyrant, they need wisdom, humility, and patience,—wisdom to speak and act so as not to offend the slaves of fashion unnecessarily; and humility and patience to endure their frowns, their slight, and their reproachful speeches.{PH134 14.1}

3. In view of existing prejudices against the reform dress, it becomes our duty in adopting it to avoid all those things which make it unnecessarily objectionable. It should reach to within eight or nine inches from the floor. The skirt of the dress should not be distended as with hoops. It should be as full as the long dress. With a proper amount of light skirts, the dress will fall properly and gracefully about the limbs. {PH134 14.2}

Anything eight or nine inches from the floor is not the reform dress. It should be cut by an approved pattern, and fitted and made by directions from one who has experience in this style of dress. {PH134 14.3}

4. Taste should be manifested as to colors. Uniformity in this respect, with those who adopt this style of dress, is desirable so far as convenient. Complexion, however, may be taken into the account. Modest colors should be sought for. When figured colors are used, those that are large and fiery, showing vanity and shallow pride in those who choose them, should be avoided. And a fantastic taste in putting on different colors, is bad, such as white sleeves and pants with a dark dress. Shawls and bonnets are not in as good taste with the reform dress, as sacks and hats, and caps in winter. {PH134 14.4}

5. And be right yourselves. Secure and maintain, in all the duties and walks of life, the heavenly adorning. The apostle speaks to the point: {PH134 15.1}

“Likewise, ye wives, be in subjection to your own husbands; that, if any obey not the word, they also may without the word be won by the conversation of the wives; while they behold your chaste conversation coupled with fear. Whose adorning let it not be that outward adorning of plaiting the hair, and of wearing of gold, or of putting on of apparel; but let it be the hidden man of the heart, in that which is not corruptible, even the ornament of a meek and quiet spirit, which is in the sight of God of great price.”1 Peter iii, 1-4. {PH134 15.2}

My dear sisters: Such an ornament, such a course of life and conduct, will give you influence for good on earth, and be prized in Heaven. Unless you can obtain and maintain this, I entreat you to lay off the reform dress. Do not disgrace it with a want, on your part, of neatness, cleanliness, taste, order, sobriety, meekness, propriety, modesty, and devotion to your families and to your God. Be a recommendation and an ornament to the reform dress, and let that be a recommendation and an ornament to you. E. G. W. {PH134 15.3}”

http://egwwritings.whiteestate.org/

I Suggest that it should be published again, for it is so necessary in our days…

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

"Os Dois Caminhos" - Parábola dos Adventistas do Sétimo Dia.

"Os caminhos são opostos; um é largo e suave, o outro estreito e escabroso. Semelhantemente as duas multidões que os percorrem são opostas no caráter, na vida, no vestuário e na conversa."



"Na conferência em Battle Creek, Michigan, em 27 de maio de 1856, foram-me mostradas em visão algumas coisas que dizem respeito à igreja em geral. Foram-me mostradas a glória e a majestade de Deus. Disse o anjo: "Ele é terrível em Sua majestade, contudo não O compreendeis; terrível em Sua ira, e no entanto vós O ofendeis diariamente. Esforçai-vos por entrar pela porta estreita; porque espaçosa é a porta e largo é o caminho que conduz à destruição, e muitos são os que por ele irão; pois estreita é a porta e apertado o caminho que conduz à vida e poucos são os que o acham."

Esses caminhos são distintos, separados, em direções opostas. Um leva à vida eterna, e o outro à morte eterna. Vi a distinção entre esses caminhos, e também a diferença entre as multidões que neles viajavam. Os caminhos são opostos; um é largo e suave, o outro estreito e escabroso. Semelhantemente as duas multidões que os percorrem são opostas no caráter, na vida, no vestuário[*] e na conversa.

Os que viajam pelo caminho estreito conversam a respeito da alegria e felicidade que terão no fim da viagem. Seu rosto muitas vezes está triste e, todavia, brilha freqüentemente com piedosa e santa alegria. Não se vestem como a multidão do caminho largo [*], nem como eles falam, nem agem como eles. Um modelo lhes foi dado. Um Homem de dores, e experimentado nos trabalhos lhes abriu aquele caminho e o palmilhou. Seus seguidores vêem os Seus rastos, e ficam consolados e animados. Ele o percorreu em segurança; assim também poderão fazer os da multidão, se acompanharem Suas pegadas.


Na estrada larga todos estão preocupados com sua pessoa, suas vestes, seus prazeres, pelo caminho. Dão-se livremente à hilaridade e ao divertimento, e não pensam no termo da viagem e na destruição certa no fim do caminho. Cada dia se aproximam mais de sua destruição; contudo loucamente se lançam, mais e mais depressa. Oh, quão terrível isso me parecia!


Vi, percorrendo a estrada larga, muitos que tinham sobre si escritas estas palavras: "Morto para o mundo. Próximo está o fim de todas as coisas. Estai vós também prontos."

Pareciam precisamente iguais a todas aquelas pessoas frívolas que em redor se achavam, com a diferença única de uma sombra de tristeza que lhes notei no rosto. Sua conversa era perfeitamente igual à daqueles que, divertidos e inconscientes, se encontravam em redor; mas de quando em quando mostravam com grande satisfação as letras sobre suas vestes, convidando outros a terem as mesmas sobre si.

Estavam no caminho largo, e no entanto professavam pertencer ao número dos que viajavam no caminho estreito.

Os que estavam em redor deles diziam: "Não há distinção entre nós. Somos iguais; vestimos, falamos e procedemos semelhantemente."

Foi-me então dirigida a atenção para os anos de 1843 e 1844. Havia naquela ocasião um espírito de consagração que hoje não há.

O que acontece com o povo que professa ser o povo peculiar de Deus?

Vi a conformidade com o mundo, a indisposição de sofrer por causa da verdade. Vi grande falta de submissão à vontade de Deus. Foi-me chamada a atenção para os filhos de Israel, depois que saíram do Egito. Deus misericordiosamente os chamou dentre os egípcios para que O adorassem sem impedimento nem restrição. Operou em prol deles, no caminho, por meio de milagres; provou-os e experimentou-os, pondo-os em situações angustiosas. Depois do maravilhoso trato de Deus com eles, e seu livramento tantas vezes, murmuravam quando provados ou experimentados por Ele. Suas expressões eram: "Quem dera houvéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito!" Eles cobiçavam os alhos e as cebolas de lá.
Vi que muitos que professavam crer na verdade para estes últimos dias, acham estranho que os filhos de Israel murmurassem enquanto viajavam; que depois do maravilhoso trato de Deus para com eles, fossem tão ingratos que se esquecessem do que por eles fizera.


Disse o anjo: "Vós tendes feito pior do que eles." Vi que Deus deu a Seus servos a verdade tão clara, tão compreensível, que é impossível negá-la. Onde quer que estejam, têm certa a vitória. Seus inimigos não poderão assediar a convincente verdade. A luz foi derramada com tanta clareza que os servos de Deus podem levantar-se em qualquer parte e fazer com que ela, clara e harmoniosa, ganhe a vitória." Vida e Ensinos, págs. 155-158.

*Ver:http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/12/very-interesting-pamphlet-about-dress.html

Pequenos Grupos Adorando a Yahuh em Espírito e em Verdade

"A igreja do Ungido começou com grupos independentes de pessoas reunidas em pequenos grupos, adorando a Yahuh, em Espírito e em verdade. Estavam eles desorganizados e esfacelados?! Não, estavam unidos num só Espírito, e sob as mesmas verdades." Adaptado da resposta a um email de um leitor.


Recebi o seguinte email:

"MEU CARO SÉRGIO.
GOSTARIA DE SABER DE VOCÊ COMO VOCÊ ENTENDE ESSES TEXTOS QUE ESTA EM EVENTO FINAIS PAG.45 E 46, TEM IRMÃOS DIZENDO QUE SE APLICA AOS GRUPOS QUE PREGA A MENSAGEM QUE VOCÊ E EU PREGAMOS, CONFESSO QUE FIQUEI DESCONCERTADO QDO LI. VEJA:

Alguns têm apresentado a idéia de que, ao aproximarmo-nos do fim do tempo, cada filho de Deus agirá independentemente de qualquer organização religiosa. Mas fui instruída pelo Senhor de que nesta obra não há isso de cada qual ser independente. Testemunhos Seletos, vol. 3, págs. 405 e 406.

Tomais passagens dos Testemunhos que falam do fim do tempo da graça, da sacudidura do povo de Deus, e falais da saída dentre esse povo de um outro povo mais puro, santo, que surgirá. Ora, tudo isso agrada ao inimigo. ... Aceitassem muitos os pontos de vista que avançais, e falassem e agissem baseados nisso, e veríamos uma das maiores exibições de fanatismo jamais testemunhadas entre os adventistas do sétimo dia. Isso é o que Satanás quer. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 179.
Digo-vos, meus irmãos, que o Senhor tem um corpo organizado por cujo intermédio Ele irá operar. ... Quando alguém se afasta do corpo organizado do povo que observa os mandamentos de Deus, quando começa a pesar a Igreja em suas balanças humanas e a acusá-la, podeis saber que Deus não o está dirigindo. Ele se encontra no caminho errado. Mensagens Escolhidas, vol. 3, págs. 17 e 18.

UM ABRAÇO."

Aqui publico a resposta, adaptada, pois penso poder vir a ser útil para outros:

Gostaria de em primeiro lugar perguntar-lhe o que é a igreja do Ungido, ou o povo do Altíssimo?!
Recue na história até à igreja do tempo dos apóstolos. Nesse tempo como você iria responder à pergunta que lhe coloquei? Acredito que sua resposta seria, a igreja cristã, instituída e organizada pelo próprio Ungido. Mas se avançarmos 300 anos na história, qual seria a sua resposta?! A igreja cristã apostatada e organizada, ou os grupos de crentes independentes aqui e acolá, escondidos e fugitivos, pela obediência aos verdadeiros princípios do Altíssimo?!
Das duas uma, ou os princípios apresentados nas frases de Ellen White estão errados, ou então é a concepção generalizada de organização e de igreja do Ungido que estão errados!

É a igreja adventista mais pura que a igreja apostólica, ou porventura estariam os crentes do passado errados?!

O Altíssimo não muda e Seus princípios são inalteráveis!

A igreja do Ungido começou com grupos independentes de pessoas reunidas em pequenos grupos, adorando a Yahuh, em Espírito e em verdade. Estavam eles desorganizados e esfacelados?! Não, estavam unidos num só Espírito, e sob as mesmas verdades.

Quando a organização cristã, apostatou onde estavam os fiéis?! Nas catedrais? Não.
Em pequenos grupos que, embora independentes, desconhecendo-se muitas vezes uns aos outros, escondidos e perseguidos, mas sob a influência do Espírito do Altíssimo, caminhavam todos sob a bandeira do Ungido,  com a bandeira da verdade em suas mãos, formavam um só exército, uma só igreja e um só povo.

A nossa organização e dependência provém do Espírito do Altíssimo, ou dos homens? Dependendo da nossa resposta, assim será a interpretação das palavras de Ellen White...
Os princípios que regeram os cristãos nas épocas passadas, devem reger os cristãos de hoje e os de amanhã!

Sérgio Ventura

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Então Deus Pode Fazer do Homem uma Nova Criatura

A condição dos guias judaicos do tempo de Cristo, prefigura a condição de muitos das igrejas dos nossos dias. Quem são os instrumentos que Deus escolhe para comunicar a verdade ao mundo. A renúncia do eu, condição essencial para  ser transformado por Deus numa nova criatura e possuir o carácter de Cristo.


"Jesus disse uma parábola: "Ninguém tira um pedaço de um vestido novo para o coser em vestido velho, pois que romperá o novo e o remendo não condiz com o velho." Luc. 5:36. A mensagem do Batista não devia ser entremeada com a tradição e a superstição. Uma tentativa de misturar as pretensões dos fariseus com a devoção de João, só tornaria mais evidente a rotura em ambas.

Nem podiam os princípios do ensino de Cristo ser unidos com as formas do farisaísmo. Cristo não cobriria a rotura feita pelos ensinos de João. Tornaria mais distinta a separação ente o velho e o novo. Jesus ilustrou posteriormente este fato, dizendo: "Ninguém deita vinho novo em odres velhos; doutra sorte o vinho novo romperá os odres, e entornar-se-á o vinho, e os odres se estragarão." Luc. 5:37. Os odres de couro usados como vasos para guardar o vinho novo, ficavam depois de algum tempo secos e quebradiços, fazendo-se então imprestáveis para tornar a servir ao mesmo fim. Por meio dessa ilustração familiar, Jesus apresentou a condição dos guias judaicos. Sacerdotes, escribas e principais se haviam fixado numa rotina de cerimônias e tradições. Contraíra-se-lhes o coração como os odres de couro a que Ele os comparara. Ao passo que se satisfaziam com uma religião legal, era-lhes impossível tornar-se depositários das vivas verdades do Céu. Julgavam a própria justiça toda suficiente, e não desejavam que um novo elemento fosse introduzido em sua religião. Não aceitavam a boa vontade de Deus para com os homens como qualquer coisa à parte deles próprios. Relacionavam-na com méritos que possuíam por causa de suas boas obras. A fé que opera por amor e purifica a alma, não podia encontrar união com a religião dos fariseus, feita de cerimônias e injunções de homens. O esforço de ligar os ensinos de Jesus com a religião estabelecida, seria em vão. A verdade vital de Deus, qual vinho em fermentação, estragaria os velhos, apodrecidos odres das tradições farisaicas.

Os fariseus julgavam-se demasiado sábios para necessitar instruções, demasiado justos para precisar salvação, muito altamente honrados para carecer da honra que de Cristo vem. O Salvador deles Se desviou em busca de outros que recebessem a mensagem do Céu. Nos ignorantes pescadores, no publicano na alfândega, na mulher de Samaria, no povo comum que O escutava de boa vontade, encontrou Ele Seus novos odres para o vinho novo. Os instrumentos a serem usados na obra evangélica, são as almas que recebem com alegria a luz a elas enviada por Deus. São esses Seus instrumentos para a comunicação do conhecimento da verdade ao mundo. Se, mediante a graça de Cristo, Seu povo se torna odres novos, Ele os encherá de vinho novo.

O ensino de Cristo, conquanto representado pelo vinho novo, não era uma nova doutrina, mas a revelação daquilo que fora ensinado desde o princípio. Mas para os fariseus a verdade perdera sua original significação e beleza. Para eles, os ensinos de Cristo eram, a quase todos os respeitos, novos; e não eram reconhecidos nem confessados.

Jesus mostrou o poder dos falsos ensinos para destruir a capacidade de apreciar e desejar a verdade. "Ninguém", disse Ele, "tendo bebido o velho quer logo o novo, porque diz: Melhor é o velho." Luc. 5:39. Toda a verdade dada ao mundo por meio de patriarcas e profetas, resplandeceu com nova beleza nas palavras de Cristo. Mas os escribas e fariseus não tinham nenhum desejo quanto ao precioso vinho novo. Enquanto não se esvaziassem das velhas tradições, costumes e práticas, não tinham, na mente e no coração, lugar para os ensinos de Cristo. Apegavam-se às formas mortas, e desviavam-se da verdade viva e do poder de Deus.

Foi isso que se demonstrou a ruína dos judeus, e será a de muitas almas em nossos próprios dias. Há milhares a cometer o mesmo erro dos fariseus a quem Cristo reprovou no banquete de Mateus. Em lugar de abandonar certa idéia nutrida, ou rejeitar algum ídolo de opinião, muitos recusam a verdade descida do Pai da luz. Confiam em si mesmos, e dependem da própria sabedoria, e não compreendem sua pobreza espiritual. Insistem em ser salvos por alguma maneira em que realizem alguma obra importante. Quando vêem que não há nenhum modo de introduzirem o eu na obra, rejeitam a salvação provida.

Uma religião legal nunca poderá conduzir almas a Cristo; pois é destituída de amor e de Cristo. Jejuar ou orar quando imbuídos de um espírito de justificação própria, é uma abominação aos olhos de Deus. A solene assembléia para o culto, a rotina das cerimônias religiosas, a humilhação externa, o sacrifício imposto, mostram que o que pratica essas coisas se considera justo, e com títulos ao Céu, mas tudo é engano. Nossas próprias obras jamais poderão comprar a salvação.

Como foi nos dias de Cristo, assim se dá agora; os fariseus não conhecem sua necessidade espiritual. A eles se dirige a mensagem: "como dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu; aconselho-te que de Mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestidos brancos para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez." Apoc. 3:17 e 18. Fé e amor são o ouro provado no fogo. Mas no caso de muitos se obscureceu o brilho do ouro, e perdeu-se o tesouro precioso. A justiça de Cristo é para eles um vestido sem uso, uma fonte intata. A esses é dito: "Tenho, porém, contra ti que deixaste a tua primeira caridade. Lembra-te pois de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti verei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres." Apoc. 2:4 e 5.

"Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus." Sal. 51:17. O homem se deve esvaziar do próprio eu, antes de ser, no mais amplo sentido, um crente em Jesus. Quando se renuncia ao eu, então o Senhor pode tornar o homem uma nova criatura. Novos odres podem conter o vinho novo. O amor de Cristo há de animar o crente de uma vida nova. Naquele que contempla o autor e consumador de nossa fé, o caráter de Cristo se há de manifestar." O Desejado de Todas as Nações, págs. 226-228.

É inútil procurar o auxílio divino para vencer este ou aquele mau hábito, se não estivermos dispostos a abandonar esse pecado acariciado, se não estivermos prontos a esvaziar-nos de nós mesmos, a desistir de tudo isso por amor a Cristo.
Se o fizermos, estaremos a enganar-nos a nós próprios! Pois Ele só poderá ajudar-nos quando nos entregarmos completamente.

Ver: http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2009/03/entrega-total.html

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Resposta a um leitor, quanto à dúvida da IASD ser Babilónia

A igreja judaica apostatou. A cristã e as protestantes também. Infelizmente, o mesmo aconteceu com a igreja adventista do sétimo dia. Onde está e quem é então o verdadeiro povo de Deus?!


"Medite nisto. Quando Jesus disse que "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt. 16:18), a que se referiu Jesus? A Si mesmo, a pedra, em primeiro lugar, e obviamente à Sua igreja.
O que é a igreja de Cristo, ou a que igreja Ele se referiu? À igreja cristã, que no livro de Apocalipse é descrita como sendo uma mulher pura, vestida de branco?! No entanto, contra essa igreja ou instituição prevaleceram as portas do inferno, pois ela apostatou completamente e se tornou Babilónia, ao ponto de perseguir aqueles que se separaram ou foram separados de sua comunidade a fim de não compactuarem com seus pecados.

Antes que isso acontecesse, porém, o que é que os apóstolos iriam dizer de alguém que antecipadamente chamasse o povo a abandonar a igreja cristã por se ter tornado Babilónia? Simplesmente iriam dizer que essa pessoa não tinha sido enviada por Deus, e que sua obra procedia de Satanás, “não o recebais, não lhe desejeis bom êxito; pois Deus não falou por ele, nem lhe confiou uma mensagem, mas ele correu antes de ser enviado” (Testemunhos para Ministros, pág. 41).

"Corremos o perigo de chegar ser uma irmã da Babilônia caída, e permitir que nossas igrejas se corrompam e se encham de todo o espírito imundo e alberguem toda a ave imunda e aborrecível." Carta 51, 06/09/1886.

"O mundo não deve ser introduzido na igreja, e com ela casar-se, formando um laço de união. Por esse meio tornar-se-á a igreja verdadeiramente corrupta, e, como foi declarado em Apocalipse: 'Coito de toda ave imunda e aborrecível'." Testemunhos para Ministros, pág. 265.

Lamentavelmente, esse tempo chegou para a igreja cristã e também para a igreja adventista do sétimo dia... Chegou o tempo em que o verdadeiro povo de Deus tem que advertir os próprios adventistas do sétimo dia a abandonarem esta igreja outrora pura, mas agora corrupta (Ap. 18:4).


A igreja cristã acabou sendo comparada no mesmo livro a uma grande prostituta (Ap. 17:1). O que aconteceu com a mulher pura, será que se tornou impura, e suas vestes brancas se mancharam de escarlate?!

"A mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe havia preparado um lugar, para ser ali alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias." Ap. 12:6

Que igreja é esta, a igreja cristã? Não! A igreja cristã apostatou!

A verdadeira igreja de Cristo será sempre representada por uma mulher pura e vestida de branco. Então o que é a igreja de Cristo?!

Não são aqueles que fazem parte de uma igreja que professa o nome de Cristo, mas todos aqueles que fazem parte do corpo de Cristo, e fazem verdadeiramente a Sua vontade, ainda que independentes de uma igreja ou instituição.

Porventura é a igreja adventista superior àquela igreja e instituição fundada pelo próprio Cristo enquanto na terra? Não!


É importante lembrarmos que não é a igreja de Cristo deve servir os interesses de uma organização ou instituição, mas o contrário, a organização ou instituição é que deve servir os interesses da igreja de Cristo. No entanto, a igreja adventista, por muito tempo depositária dos interesses de Cristo e Sua igreja, acabou desprezando o Seu Senhor.

A igreja judaica apostatou. A cristã e as protestantes também. Infelizmente, o mesmo aconteceu com a igreja adventista do sétimo dia. Onde está e quem é então o verdadeiro povo de Deus?!

"Aqueles foram dias de perigo para a igreja de Cristo. Os fiéis porta-estandartes eram na verdade poucos. Posto que a verdade não fosse deixada sem testemunhas, parecia, por vezes, que o erro e a superstição prevaleceriam completamente, e a verdadeira religião seria banida da Terra.” História da Redenção, pág. 332 (ou Redimidos, pág. 223).

“Por entre as trevas que baixaram à Terra durante o longo período da supremacia papal, a luz da verdade não poderia ficar inteiramente extinta. Em cada época houve testemunhas de Deus - homens que acalentavam fé em Cristo como único mediador entre Deus e o homem, que mantinham a Escritura Sagrada como a única regra de vida, e santificavam o verdadeiro sábado. Quanto o mundo deve a estes homens, a posteridade jamais saberá. Foram estigmatizados como hereges, impugnados os seus motivos, criticado o seu carácter, e suprimidos, difamados ou mutilados os seus escritos. No entanto, permaneceram firmes, e de século em século mantiveram a fé em sua pureza, como sagrado legado às gerações vindouras. " Idem, pág. 335 (ou Redimidos, pág. 225).

O verdadeiro povo de Deus ou a verdadeira igreja de Cristo são “os fiéis porta-estandartes”, as “testemunhas” da “verdade”, as “testemunhas de Deus” “em cada época” em toda a Terra. Estes constituem “a verdadeira religião” quase “banida da Terra”, que parece “como prestes a cair, mas não cairá” (Eventos Finais, pág. 156)."


Sim, sem dúvida a IASD  tornou-se Babilónia.
Sai dela Povo Meu…

Crescer na Graça... até à Estatura Perfeita de Homens e Mulheres no Ungido

Os que deixam de crescer na graça, não se esforçando por atingir o mais alto padrão da perfeição divina, serão vencidos. Só chegaremos à estatura perfeita de homens e mulheres no Ungido Yahushua como resultado de um crescimento constante na graça divina.


Os que deixam de crescer na graça, não se esforçando por atingir o mais alto padrão da perfeição divina, serão vencidos. (…)

Neste tempo de lutas e provações, precisamos de todo o apoio e consolação que podemos obter de princípios justos, convicções religiosas estabelecidas, certeza íntima do amor de Cristo e rica experiência nas coisas divinas. Só chegaremos à estatura perfeita de homens e mulheres em Cristo Jesus como resultado de um crescimento constante na graça divina.

Oh, que poderei eu dizer a fim de lhes abrir os olhos cegados e iluminar o entendimento espiritual? O pecado deve ser crucificado. Uma transformação moral completa tem de ser operada pelo Espírito divino. Devemos compenetrar-nos do amor de Deus, e ter fé viva e perseverante - que é ouro provado pelo fogo. Só o podemos obter de Cristo. Todo o que sincera e diligentemente buscar essas coisas tornar-se-á participante da natureza divina. Seu coração se encherá de ardente desejo de conhecer a plenitude do amor que sobrepuja todo o entendimento. À proporção que for crescendo na vida espiritual, será mais perfeitamente capaz de compreender as elevadas e enobrecedoras verdades da Palavra de Deus, até que, pela contemplação, seja transformado e se torne apto a refletir a semelhança do seu Salvador.”

Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 104, 105.

"Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos Céus." Mat. 5:48.

sábado, 20 de novembro de 2010

Qual é o único meio de vencer o poder de Satanás?!

O Espírito Santo não é uma 3ª pessoa divina diferente do Pai ou do Filho, que aumenta ou diminui de tamanho, para o dobro ou triplo, mas a influência do próprio Pai e de Seu Filho naquele que o recebe.


Durante as leituras de “O Desejado de Todas as Nações” no nosso culto familiar da noite, tenho encontrado frases muito interessantes. Antes de termos iniciado a leitura deste maravilhoso livro, fazia pouco tempo que o tinha lido de capa a capa, já depois de o ter lido e consultado tantas vezes.
Mas agora, as frases, são lidas e analisadas sob nova e mais clara luz, adquirindo um significado muito mais vasto e profundo, e posso entender como todas as verdades se encaixam como um verdadeiro puzzle.

Se me tivessem feito a pergunta que coloquei como título desta mensagem há alguns anos atrás, eu teria respondido: “Somente em nome de Jesus”!

Recordo com tristeza determinada experiência da minha adolescência, pouco depois de me ter batizado. Acabei por me afastar de Deus estando dentro da “igreja”. O meu quarto ficava no sótão, onde havia várias salas vazias. De noite, ouvia passos que se dirigiam ao meu quarto e de repente sentia como que uma força que quase me esmagava. Fazia de conta que não era nada e aguentava “aquela pressão, até se ir embora”. Eu sabia que era Satanás! Também sabia que isso estava a acontecer por que eu andava afastado de Deus.

Clamei ao Senhor, reconhecendo que me era impossível por mim mesmo libertar-me de Satanás, e desejando ser uma nova pessoa. Passado pouco tempo, fui convidado  para ir a um retiro espiritual de 10 dias perto de um rio. Sei que esse encontro foi a resposta de Deus para a minha oração. Fui rebatizado e desde então a minha vida nunca mais foi a mesma.

Depois de voltar para casa, mudei de quarto, e uma noite estava na cama e novamente ouvi aqueles sons. Por duas ou três vezes, em diferentes noites, os sons se repetiram e eu me amedrontava, temendo ser atacado como no passado. Mas um pensamento me veio: “Tão-somente repreende a Satanás em nome de Jesus”. Ao ouvir de novo “aqueles estranhos passos”, levantei-me ousadamente de minha cama e audivelmente disse: “Em nome de Jesus, sai deste lugar Satanás”. E saíu mesmo!

Apenas quero explicar que meus familiares, no passado, se tinham envolvido com feitiçaria, e eu posso testemunhar o quanto isso me afectou.

Se hoje me perguntassem qual é o único meio de vencer o poder de Satanás, eu daria a mesma resposta, acrescentado ainda:

“Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.” Mt. 17:21.

“E disse-lhes [Jesus]: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.” Mc. 9:29.

Depois que deixei de crer na trindade, erro fatal para os adventistas do sétimo dia, durante algum tempo me fazia confusão a seguinte frase:

O Espírito Santo era o mais alto dos dons que Ele podia solicitar do Pai para exaltação de Seu povo. Ia ser dado como agente de regeneração, sem o qual o sacrifício de Cristo de nenhum proveito teria sido. O poder do mal se estivera fortalecendo por séculos, e alarmante era a submissão dos homens a esse cativeiro satânico. Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operação da terceira pessoa da Trindade [no original estava Divindade*], a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja. “ O Desejado de Todas as Nações, pág. 574. *http://www.arquivoxiasd.com/pg671.htm

Compreendia para mim mesmo que esta “terceira pessoa da Divindade”, não poderia ser outra senão o próprio Jesus Cristo, ou seja, Seu Espírito, tendo em conta outras evidências da Escritura. Mas apercebi-me que neste mesmo livro haviam outras frases muito esclarecedoras acerca deste assunto.

Ou seja, ao considerar o que ensina a igreja adventista, que essa 3ª pessoa, o Espírito Santo, seja uma pessoa diferente do Pai e do Filho, então não existe harmonia com outras frases do mesmo livro, tornando-se tal interpretação completamente incoerente. Passo a apresentar algumas dessas frases:

“Nos dias de Cristo os guias e mestres de Israel eram impotentes para resistir a Satanás. Negligenciavam o único meio pelo qual se podiam opor aos maus espíritos. Foi pela Palavra de Deus que Cristo venceu o maligno.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 206.

O meio por que podemos vencer o maligno, é aquele pelo qual Cristo venceu - o poder da Palavra.” Idem, pág. 207.

Estas duas frases, considerando a tradicional explicação da igreja adventista, contradizem abertamente a anterior, pois dizem claramente que Cristo, venceu o maligno, não por Seus poderes divinos ou por uma pessoa divina Espírito Santo, mas “pela Palavra de Deus” ou “o poder da Palavra”. Estas expressões são aplicáveis a Cristo pois Cristo é o Verbo ou Palavra de Deus (Jo. 1:1); é descrito como tendo uma espada de dois gumes na Sua boca (Ap. 1:16), que representa a Palavra de Deus, “espada de dois gumes” superior a qualquer outra (Heb. 4:12), e é ainda descrito como Aquele que testemunhou e inspirou aos profetas a escreverem e falarem (Ap. 19:10).

Portanto, a “Palavra de Deus” e “o poder da Palavra” referem-se não só à Palavra escrita de Deus, a Bíblia, como ao próprio Jesus. Jesus Cristo, Aquele que tinha inspirado os profetas do antigo testamento a escreverem, fez-se homem e dependeu de Seu Pai, e dos escritos sagrados, como qualquer um de nós precisa depender, não se tendo servido de Seus poderes divinos para enfrentar Satanás. “Está escrito”, respondia Jesus, e assim devemos nós fazer, e as mesmas palavras que para Jesus eram uma promessa, a certeza e o poder para enfrentar Satanás, o são também para nós. Jesus é de facto, em tudo, nosso exemplo!

Mas se Jesus não utilizou outros poderes para enfrentar o inimigo senão os mesmos que estão à nossa disposição, então quem operou os milagres de Jesus?! Quem expulsou Satanás quando eu pronunciei: “Em nome de Jesus, sai deste lugar Satanás”. Se não é uma 3ª pessoa Espírito Santo, diferente do Pai e do Filho, então quem é?!

“Jesus respondeu, e disse:
Antes que Filipe te chamasse, te vi Eu, estando tu debaixo da figueira. (…)
Enquanto confiar na guia da autoridade humana, ninguém chegará a um salvador conhecimento da verdade. Como Natanael, necessitamos estudar por nós mesmos a Palavra de Deus, e orar pela iluminação do Espírito Santo. Aquele que viu Natanael debaixo da figueira, ver-nos-á no lugar secreto da oração. Anjos do mundo da luz acham-se ao pé daqueles que, em humildade, buscam a guia divina.O Desejado de Todas as Nações, pág. 108.

“Se crerdes em Mim como tal [como Filho de Deus], vossa fé será vivificada. Vereis que os céus se acham abertos, e nunca se hão de fechar. Eu os abri a vós. Os anjos de Deus estão subindo, levando as orações dos necessitados e aflitos ao Pai em cima, e descendo, trazendo bênçãos e esperança, ânimo, auxílio e vida aos filhos dos homens.

Os anjos de Deus estão sempre indo da Terra ao Céu e do Céu à Terra. Os milagres de Cristo pelos aflitos e sofredores, foram operados pelo poder de Deus através do ministério dos anjos. E é por meio de Cristo, pelo ministério de Seus mensageiros celestiais, que toda bênção nos advém de Deus. Tomando sobre Si a humanidade, nosso Salvador une Seus interesses aos dos caídos filhos de Adão, ao passo que mediante Sua divindade, lança mão do trono de Deus. E assim Cristo é o mediador da comunicação dos homens com Deus, e de Deus com os homens. ”Idem. pág. 110.

“Todo o Céu estava palpitante de interesse. Anjos Lhe preparavam caminho ao ministério, movendo o coração dos homens e atraindo-os ao Salvador. ”Idem. pág. 201.

“Os espíritos das trevas hão de combater pela alma que uma vez lhes caiu sob o domínio, mas anjos de Deus hão de contender por aquela alma com predominante poder.”Idem, pág. 207.

“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles". Heb. 7:25. Conquanto o serviço houvesse de ser transferido do templo terrestre ao celestial; embora o santuário e nosso grande Sumo Sacerdote fossem invisíveis aos olhos humanos, todavia os discípulos não sofreriam com isso nenhum detrimento. Não experimentariam nenhuma falha em sua comunhão, nem enfraquecimento de poder devido à ausência do Salvador. Enquanto Cristo ministra no santuário em cima, continua a ser, por meio de Seu Espírito, o ministro da igreja na Terra. Ausente de nossos olhos, cumpre-se, entretanto, a promessa que nos deu ao partir: "Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos". Mat. 28:20. Conquanto delegue Seu poder a ministros inferiores, Sua vitalizante presença permanece ainda em Sua igreja. ”Idem, pág. 130.

Creio que estas frases de Ellen White são bastante esclarecedoras. Não há lugar para uma 3ª pessoa divina diferente do Pai ou do Filho. Menciona-se a Cristo e o Espírito de Cristo ou o Espírito Santo, o qual não é outro senão o Espírito do Pai (Mt. 3:16; Jo. 15:26), mas não é uma pessoa diferente, e finalmente mencionam-se os anjos. Mas o que é o Espírito de Deus e de Cristo?!

Não temos total revelação acerca deste tema, nem o poderemos compreender completamente em nossa limitada compreensão humana, no entanto, nas frases anteriores, bem como na que apresentei inicialmente, encontramos algumas respostas:

a) “Agente de regeneração”.

b) “Cristo deu Seu Espírito como um poder divino”.

c) O “poder de Deus através do ministério dos anjos”.

d) “Sua vitalizante presença”.

Creio que a seguinte frase, já mencionada em cima, resume todas as outras e é esclarecedora quanto ao facto de que o Espírito de Cristo, Seu poder e presença, nos são ministrados pelo ministério dos anjos:

E é por meio de Cristo, pelo ministério de Seus mensageiros celestiais, que toda bênção nos advém de Deus”.

São eles ainda, que registam nossas acções, agem em nossos corações, conhecendo nossos pensamentos, pois são eles que levam nossas orações ao céu, e derramam sobre nós as bênçãos divinas, tais como o poder de vencer a tentação ou de expulsar Satanás, bem como de operar milagres.

Para mim, pessoalmente, é bastante esclarecedora a experiência de Elias e Eliseu, antes do primeiro ter subido para o céu, num carro de fogo:

“Depois de terem passado, disse Elias a Eliseu: Pede o que te hei de fazer, antes que seja de ti arrebatado. Respondeu Eliseu: Peço-te que haja sobre mim uma dobrada porção do teu espírito.

Tornou-lhe Elias: Difícil coisa pediste. Todavia se me vires quando de ti for arrebatado, assim se te fará; porém do contrário, não se te fará.

Caminhando eles ainda, e conversando, eis que apareceu um carro de fogo, e cavalos de fogo, os quais os separaram um do outro; Elias subiu ao céu por um redemoinho.

Eliseu o viu, e clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e os seus cavaleiros. Não o viu mais; pegou nos seus vestidos e rasgou-os em duas partes.” II Reis 2:9-11.

O que era o espírito de Elias ou a porção dobrada do mesmo?!

Certamente que não foram os pensamentos de Elias que foram transferidos para Eliseu, mas o poder de Deus ou o Espírito de Deus que operava nele, mas em dobro. O Espírito Santo não é uma 3ª pessoa divina diferente do Pai ou do Filho, que aumenta ou diminui de tamanho, para o dobro ou triplo, mas a influência do próprio Pai e de Seu Filho naquele que o recebe.

Neste sentido, desejo ter o espírito de Elias e até mesmo a porção dobrada de Elias, e de verdade temos uma profecia e promessa que não só se cumpriu em João Baptista, mas também se cumprirá em todos aqueles que prepararem o caminho para a 2ª vinda de Cristo e Seu Pai:

“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia de Jeová.

Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha e fira a terra com anátema.” Mal. 4:5,6.

Sim, o Espírito Santo de Deus será derramado em grande medida sobre todos aqueles que à semelhança de Eliseu estiverem dispostos a recebê-lo em grande medida.

Voltando à pergunta inicial, quero ainda partilhar uma frase de Ellen White que encontrei no link que anteriormente mencionei, e que confirma aquilo que apresentei:

É-nos impossível, por nós mesmos, escapar ao abismo do pecado em que estamos mergulhados. Nosso coração é ímpio, e não o podemos transformar. ‘Quem do imundo tirará o puro? Ninguém!’ Jó 14:4. ‘A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.’ Rom. 8:7. A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração; são incapazes de purificar as fontes da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade.

Esse poder é Cristo.” Caminho a Cristo, pág. 18.

Acerca deste assunto, ver também:http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/05/quem-sao-os-dois-ungidos-que-estao.html

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Lei Dominical nos Bastidores da Cimeira Histórica da Nato

Certamente que nesta reunião, não é apenas a relação da Rússia com a Nato, ou ataques terroristas da Al-Qaeda, ou dos Talibans, ou blocos anti-míssil, que verdadeiramente poderão preocupar aos membros da NATO. Mas sim, todos aqueles que constituem uma ameaça à ordem pública, no sentido em que se oponham a eventuais medidas impostas às grandes massas.


Hoje teve início uma das mais importantes reuniões da NATO. Depois da sua fundação em 1949, houve momentos importantes desta coligação originada com o Tratado do Atlântico realizado entre 12 países, como por exemplo, a queda do muro de Berlim, e a entrada de alguns países de leste nesta organização.

A partir de então, o ataque militar a qualquer um destes países, entre os quais os Estados Unidos e Portugal, significaria uma ameaça a todos os restantes. A principal preocupação dos 28 países que presentemente compõem a NATO, não é tanto o ataque de um grande exército, mas sim a ameaça terrorista de determinados grupos ou minorias. Por outro lado, a forma pela qual poderão fazer face a essa ameaça.

A ênfase dada pelos mídia aos ataques terroristas, bem como a excessiva importância dada à questão do efeito de estufa e seus efeitos catastróficos a nível ambiental, não passam de uma montagem política internacional pelas sociedades secretas, a fim de justificar meios ou atitudes e atemorizar a civilização moderna.

É por este meio, o medo, que pretendem os líderes das grandes nações do mundo controlar as multidões!

Certamente que nesta reunião, não é apenas a relação da Rússia com a Nato, ou ataques terroristas da Al-Qaeda, ou dos Talibans, ou blocos anti-míssil, que verdadeiramente poderão preocupar aos membros da NATO. Mas sim, todos aqueles que constituem uma ameaça à ordem pública, no sentido em que se oponham a eventuais medidas impostas às grandes massas.

http://tv2.rtp.pt/noticias/?t=Cimeira-historica-da-NATO-em-Lisboa.rtp&headline=20&visual=9&article=392888&tm=7

Neste sentido, aqueles que ousassem desrespeitar uma eventual lei dominical, seriam motivo de preocupação para a NATO. E o que é que isto tem que ver com desordem pública?! Se eles fossem acusados de rebelião ou de promotores de rebelião às leis públicas, ou como está profetizado, acusados de atrair a ira de Deus, pelas catástrofes que se abaterão sobre a Terra, então, um grupo como esse não só será, como também acredito que já o é, uma preocupação secreta da NATO, bem como da ONU.

Todos aqueles que se recusarem a obedecer às chamadas medidas de segurança destes organismos, ou até mesmo de outros como a Organização Mundial de Saúde, serão vistos como verdadeiros terroristas e ameaças à ordem pública. Ou seja, se eu me recusar a ser vacinado, não aceitar que me introduzam um chip, não colocar os meus filhos numa escola pública, ou por exemplo, se eu me pronunciar contra a igreja católica ou os homossexuais, então eu serei de facto considerado um terrorista tal e qual um membro da Al-Qaeda.

Tendo em vista estes aspectos, acredito que esta cimeira é mais um passo no grande drama das nações para a saída da lei dominical, a qual se aproxima a passos rápidos e seguros!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Amálgama de Homem e Besta - O QUE ELLEN WHITE QUIS DIZER?

Este artigo examinará a polêmica declaração da Sra. Ellen G. White sobre ter ocorrido no passado "amálgama de homem e besta"* dando origem a raças inferiores tanto de homens quanto de animais, segundo a perspectiva de dois pesquisadores adventistas de renome na área de Biologia, autores de livros e vários artigos sobre Ciência e Religião: Dr. Frank L. Marsh e Dr. Harold W. Clark. Por Gordon Shigley. Para baixar, clica no título.



(*NOTA: Para ler as declarações directamente no livro Spriritual Gifts, vê o subtítulo "A Amálgama de Homens e Animais" na mensagem
http://1assimdizosenhor.blogspot.com/2010/11/o-excesso-sexual-no-casamento-e-os.html)

Em 8 de setembro de 1947, quinze dos mais importantes líderes eclesiásticos adventistas do sétimo dia reuniram-se perto da cidade de São Francisco, Califórnia, EUA, para ouvirem dois jovens biólogos adventistas--Dr. Frank L. Marsh e Dr. Harold W. Clark--debater o sentido de duas breves declarações publicadas em meados do séc. XIX pela profetisa de sua igreja, Ellen G. White. Os biólogos (ambos ainda vivos e ativos [N.T.: artigo publicado em junho de 1982]) discutiam se os escritos da Sra. White deixavam implícito que relações sexuais entre homens e animais teriam produzido espécies confusas, contribuíram para deturpar a imagem de Deus no homem e deixaram evidências de sua ação perduradora a serem notadas em certas raças não especificadas de homens.

As implicações raciais explosivas de tais declarações propiciavam um senso de urgência ao debate. A controvérsia girava em torno da insinuação implícita de que os negros descenderiam de união sexual de seres humanos com animais. Teria Deus revelado a Ellen White numa visão que os negros não eram plenamente humanos? Ao longo dos anos, críticos e apologistas de Ellen White postaram-se em batalha em torno desse assunto de elevada carga emocional. Questões menos tangíveis para a igreja assomavam por trás, no horizonte. Como e em que extensão a religião deveria acomodar os dados científicos que contradizem a revelação? Se a inspiração da Sra. White não detém o caráter de infalibilidade, quais eram os seus limites?

James McElhany, presidente da igreja, reuniu o tribunal de "notáveis" ao longo de uma vasta mesa diante de Marsh e Clark, que tomavam assento em frente de prateleiras repletas de publicações da Sra. White, enquanto Milton Kern, presidente dos Depositários das Publicações Ellen G. White, assumia a direção como moderador. Logo após as 9 horas da manhã, Kern iniciou os trabalhos e ofereceu um breve histórico da controvérsia que cercava as declarações sobre a amalgamação.

As declarações da Sra. White primeiro apareceram em Spiritual Gifts, Important Facts of Faith in Connection with the History of Holy Men of Old [Dons espirituais, importantes fatos da fé em conexão com a história de santos homens do passado], uma coleção em quatro volumes primeiramente publicada em 1864. Após descrever uma série de pecados antediluvianos que incluíam os casamentos entre os justos e ímpios, idolatria, poligamia, roubo e assassínio, Ellen White escreveu:

"Mas se há um pecado acima de todo outro que atraiu a destruição da raça pelo dilúvio, foi o aviltante crime de amálgama de homem e besta que deturpou a imagem de Deus e causou confusão por toda parte. Deus propôs-se a destruir aquela raça poderosa e longeva que corrompera os seus caminhos perante Ele." (1)

Sua segunda referência a amálgama veio no capítulo seguinte e tratava de amalgamação entre homem e besta que ocorrera após o dilúvio:

"Cada espécie de animal que Deus criou foi preservada na arca. As espécies confusas que Deus não criara, resultantes da amalgamação, foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio, tem havido amálgama de homem e besta como pode ser visto nas quase infindáveis variedades de espécies animais e em certas raças de homens." (2)

Ambas as declarações aparecem mais tarde em The Spirit of Prophecy, Vol. 1, e em 1870, na reorganização do material, em Spiritual Gifts. Em 1871 surgem novamente em The Great Controversy, Vol. 1, um título alternativo para The Spirit of Prophecy.

Por fim, quase 20 anos depois, ambas as declarações de amálgama não foram incluídas na edição de Patriarcas e Profetas de 1890. Na compilação de 1947, A História da Redenção, os editores das Publicações Ellen G. White removeram as declarações questionáveis e até certas sentenças do contexto próximo que estão em Patriarcas e Profetas.

Kern observou que as declarações tinham despertado controvérsia quase a partir do tempo em que Ellen White as havia feito publicar em 1864. Durante os últimos 20 anos, ele prossegue, vários homens haviam oferecido diferentes interpretações das declarações de Ellen White, e era propósito daquela reunião ouvir os advogados das duas posições mais vastamente difundidas, após o que haveria oportunidade para perguntas e discussão. Ele, a seguir, passou a palavra a Clark.

Clark ergue-se e começa elogiando Marsh por sua contribuição para o estudo da Criação. No que respeitava ao relacionamento deles quanto à teoria da evolução, observou, estavam 100% ombro a ombro e até concordavam substancialmente em muitos aspectos das declarações sobre a amalgamação. Os ansiosos líderes eclesiásticos sentiram-se aliviados ao perceberem que Clark e Marsh eram tão bons amigos, e as declarações introdutórias de Clark ajudaram a desfazer algo da tensão.

Clark a seguir ofereceu um breve sumário do contexto das declarações sobre amálgama, chamando a atenção à sua localização ao final de um capítulo que detalhava crimes cometidos pelos antediluvianos. Era difícil ler as declarações nos seus contextos sem ver uma série de pecados, dentre os quais o últimos deles, aquele tido por "pecado acima de todo outro"--constituía obviamente o clímax. Não seria provável que Ellen White estivesse falando sobre os casamentos mistos, uma vez que já havia descrito esse pecado num parágrafo anterior. Quatro anos depois que as declarações apareceram, Urias Smith, então editor do órgão adventista Advent Review and Sabbath Herald defendeu-as em sua obra Visions of Mrs. E. G. White: A Manifestation of Spiritual Gifts According to the Scriptures (1868) com uma interpretação que não deixava margem para malentendidos, e Tiago White, o marido de Ellen, havia, em suas próprias palavras, "cuidadosamente lido o manuscrito" antes de recomendar o livro de Smith a ampla circulação.

A conclusão quase certa, prosseguiu Clark, é de que Ellen White também se interessara em como Urias Smith a havia defendido e que ela, também, lera a obra. Clark realçou o seu trabalho com o filho de Ellen White, W. C. White, e D. E. Robinson, seu secretário. Nenhum desses homens tinha duvidado de que Ellen White quis dizer o cruzamento de homem e animal com a frase "amálgama de homem e besta". Conquanto houvesse controvérsia sobre as declarações, críticos e apoiadores igualmente haviam aceito essa interpretação. Quão fácil teria sido corrigir seus críticos em 1870 se ela realmente intencionara fazer com que "o aviltante crime de amálgama de homem e besta" significasse os casamentos mistos entre as raças de Sete e Caim. Era prática comum, prosseguiu ele, que Ellen White fizesse mudanças onde suas palavras provocassem uma interpretação errônea, contudo nesse caso ela não fez qualquer tentativa de esclarecimento, não obstante críticos a aceusassem de ensinar que os negros não eram humanos.

Se alguém analisasse a expressão, "um pecado acima de todo outro . . . foi . . . amálgama de homem e besta", continuou Clark, poderia notar que os termos homem e besta situam-se na mesma relação na sentença; são coordenados. O que quer que se aplique a um, aplica-se ao outro, e é impossível fazer do amálgama de besta com besta ou homem com homem o pecado maior do que idolatria, adultério, poligamia, roubo ou assassínio. A história tem revelado que a coabitação com animais era um dos maiores pecados da antigüidade, havendo disso abundante evidência. Ademais, antropólogos descobriram crânios de semelhança humana em muitas partes do mundo que revelavam afinidades simiescas peculiares. Autoridades competentes haviam descrito características de tribos viventes na África e Malásia de natureza distintamente simiesca. Conquanto não houvesse evidência positiva de que homem e animais pudessem hoje cruzar, havia, não obstante, muitos fatos a indicar que um tal cruzamento poderia ter tido lugar no passado. Ademais, as ordens de Deus para Israel especificamente proibindo a coabitação de homem e besta indicavam que a humanidade estava praticando esse aviltante crime. Dizer que a amalgamação entre homem e besta nunca ocorrera no passado porque não ocorre hoje, destacou Clark, é tomar a mesma posição do uniformismo que desorientou os geólogos. Houve, de fato, somente um fato objetivo que não podia ser explicado: a falta de autêntico registro de um tal cruzamento. Esse fato único não justifica a conclusão de que "um pecado acima de todo outro" cometido pelos antediluvianos fossem os casamentos inter-raciais ou casamento entre crentes e descrentes. Tal interpretação faria violência à linguagem que Ellen White realmente utilizou. Ao contrário, duas conclusões ficavam claras: Ellen White sabia o que quis dizer, e ela claramente intencionou que seus leitores interpretassem o "aviltante crime" como ato sexual incluindo o cruzamento de homem e besta.

Eram agora 9:45 da manhã e Kern convocou Marsh. Ele começou com algumas poucas palavras de louvor a Clark, e observou serem bons amigos que meramente mantinham uma diferença profissional de opinião sobre declarações que sempre haviam sido pouco claras em seu real sentido. Daí, chamou a atenção à definição de amálgama de J. R. Bartlett no Dictionary of Americanisms de 1859. Nos Estados Unidos a palavra "amalgamar" era universalmente aplicada à mistura das raças branca e negra, destacou, e somente desde o início do século XX a palavra "hibridização" tinha se tornado um substituto perfeitamente satisfatório. Mas ao tempo em que Ellen White escreveu as declarações sobre amálgama, "o amálgama de homem" traria à mente do leitor comum uma fusão de duas raças, nesse caso a ímpia raça de Caim e os descendentes de Sete, tementes a Deus. Nem a linguagem das declarações por si próprias, as Escrituras, as descobertas da ciência, nem quaisquer outras declarações dos escritos da Sra. White tornavam obrigatória a conclusão de que o homem cruzara com besta. Suponha-se, sugeriu ele, que na primeira declaração Ellen White tivesse dado o sentido de que o homem havia cruzado com besta. Como poderiam ambos os resultados declarados ocorrer? É verdade que a imagem de Deus poderia ser deturpada, mas causaria isso confusão por toda parte? O homem podia, afinal de contas, coabitar com não mais do que umas poucas formas, e coabitação era sinônimo de hibridização. As Escrituras tornam claro, prosseguiu, que o principal pecado que tornou o dilúvio necessário foi a promiscuidade dos "filhos de Deus" e "filhas dos homens". Ademais, se o Espírito Santo realmente tivesse dito a Ellen White que o homem cruzara com besta, ela não teria eliminado as declarações sobre amálgama de Patriarcas e Profetas.

Marsh agora introduziu o testemunho da ciência. Um dos princípios mais bem demonstrados em Biologia, observou ele, era que as diferentes espécies de animais do Gênesis não cruzam entre si, nem mesmo ao ponto de produzir híbridos estéreis. Não havia razão, seja a partir de dados modernos ou do registro fóssil, para supor que essa não fosse uma lei que remonta à Criação. Se o amálgama das espécies do Gênesis fora o principal pecado a causar destruição de formas terrestres necessárias, deveríamos poder encontrar essas formas amalgamadas como fósseis. Quanto à suposta defesa de Urias Smith das declarações sobre a amalgamação e a reimpressão inalterada de ambas as declarações dois anos depois, isso dificilmente provaria que Ellen White quis dizer que homem e besta haviam cruzado. Ela não fizera qualquer declaração com respeito à defesa de Smith. Além disso, conquanto fosse difícil explicar como homem podia cruzar com besta, dificilmente seria necessário explicar como poderia haver amálgama de seres humanos entre si. Marsh volveu-se na direção da prateleira com livros da Sra. White que rodeavam o salão de conferências, alcançou um exemplar de Fundamentals of Christian Education, e leu na base da página 499: "O inimigo regozijava em seu êxito de deturpar a imagem divina na mente das pessoas . . . Mediante casamentos com idólatras e constante associação com eles. . ." Marsh realçou a sua posição: "Ellen White disse que o amálgama deturpava a imagem de Deus. Aqui declara que os casamentos mistos apagaram a imagem divina".

Finalmente, Marsh destacou o sensível tema da raça. Aos que insistiam em que evidência de amálgama de homem e besta podia ser vista em "certas raças de homens", restava a impossível tarefa de apontar as raças parte humanas e parte bestiais. A conclusão pareceria óbvia: o amálgama de homem deturpava a imagem de Deus; o amálgama de raças dentro das espécies criadas de animais produzia espécies confusas. Não devemos macular o inestimável dom de Deus aos adventistas encontrando insinuações de caráter racial nas declarações e admoestações da Sra. White, concluiu ele. (3)

Bem antes de Marsh e Clark serem ativos, as declarações de Ellen White haviam despertado discussão tão logo apareceram impressas. A controvérsia, então, havia girado em torno da questão de negros serem o resultado da hibridização de humanos com bestas. Em The Visions of Mrs. E. G. White, uma apologia para o dom de profecia de Ellen White, Urias Smith respondeu a 52 objeções que críticos suscitavam a respeito de Ellen White. Sob a "Objeção 39: A Raça Negra Não é Humana" ele argumentou que Ellen White havia feito a segunda declaração de amalgamação "no propósito de ilustrar a profunda corrupção e criminalidade a que a raça humana caíra, mesmo uns poucos anos após o dilúvio,"(4) e não ensinar que negros não fossem humanos:

"Houve amálgama; e o efeito é ainda visível em "certas raças de homens". . . . Os que fazem exceção de animais sobre os quais os efeitos desta obra são visíveis são chamados pela visão de "homens". Agora, sempre temos suposto que quem quer que haja sido chamado de homem deve ser considerado um ser humano." (5)

Não obstante, que as raças atuais incluíam descendentes de homens que chegaram à existência em resultado de cruzamentos homem-animal estava além de discussão, argumentava Smith, citando "casos tais como os bosquímanos da África, algumas tribos de hotentotes, e talvez os índios cavadores em nosso próprio país, etc." Ademais, reivindicava ele, naturalistas achavam impossível "dizer exatamente onde o humano termina e o animalesco começa. Podemos supor que isso assim foi ordenado por Deus no princípio? Antes, não tem o pecado maculado as fronteiras desses dois reinos?" (6) Conquanto Ellen White não tivesse especificado que raças ela desejava que seus leitores considerassem como evidência parcial do "aviltante crime", a enumeração por Smith de raças específicas tendia a sustentar o ponto de vista de que Ellen White não esperaria que alguém tivesse dificuldade em identificar as "certas raças de homens". Ao Urias Smith defender as declarações de amalgamação de Ellen White, ele claramente refletia a idéia popular de seu tempo de que cruzamentos entre homens e animais haviam criado uma terra-de-ninguém entre humanos e animais, habitada por gorilas, chipanzés, selvagens bosquímanos da África, patagônios e hotentotes.
As posições de Urias Smith eram compatíveis com estudantes da "Escola Americana" de antropologia, que estava alcançando o seu pico de influência nos Estados Unidos em meados do século XIX. Esses antropologistas alegavam que espécies poderiam cruzar-se para produzir formas intermediárias de descendentes. (7) Argumentavam que a mera observação demonstrava que raças de homens eram capazes de cruzar-se ainda que constituindo-se espécies separadas que Deus tencionara deverem permanecer separadas. Smauel George Morton, fundador da paleontologia invertebrada na América e autor do controverso Crania Americana (1839), sugeria que uma vez que desenhos de tumbas egípcias, conhecidas como tendo pelo menos 3.000 anos de idade, revelavam as raças em todo detalhe tão distintas então como agora, não fazia sentido presumir que causas naturais tivessem produzido as raças no que poderia ser "no máximo mil anos" desde o dilúvio. (8) O mais provável é que Deus tivesse criado as raças a partir dos três filhos de Noé, ou talvez junto à Torre de Babel. Reconhecendo que a hibridização seria o campo de batalha sobre que venceriam ou perderiam o seu caso, proponentes da "Escola Americana" atacaram a validade da infertilidade como um teste para espécies. Em, 1847 Morton publicou uma dissertação no prestigioso American Journal of Science que alegava que híbridos existiram dentre uma impressionante variedade de organismos, incluindo o cervo e o porco selvagem, o touro e a ovelha, ovelhas e cervos, bem como muitos outros cruzamentos entre diferentes espécies de peixes, aves e insetos. (9)
Tiago White leu o livro de Smith e o recomendou entusiasticamente com a seguinte nota na Review and Herald de 25 de agosto de 1868:

"A Associação acaba de publicar um panfleto intitulado "The Visions of Mrs. E. G. White, A Manifestation of Spiritual Gifts According to the Scriptures" [As Visões da Sra. E. G. White, uma manifestação dos dons espirituais segundo as Escrituras]. É escrito pelo redator da Review. Enquanto lia cuidadosamente o manuscrito, senti-me muito grato a Deus por nosso povo poder ter essa apta defesa daqueles pontos de vista tão amados e entesourados, enquanto outros os desprezam e a eles se opõem. Este livro está destinado a ter ampla circulação." -- Tiago White. (10)

Tiago e Ellen White levaram 2.000 exemplares do livro de Smith com eles para reuniões campais naquele ano. (11)
A despeito da defesa de Smith das declarações de Ellen White, a controvérsia nunca foi totalmente superada. Mesmo quando Ellen White eliminou as declarações de seu novo livro, Patriarcas e Profetas (1890), as velhas declarações permaneceram um tópico de muito debate.

Quarenta anos depois do aparecimento de Patriarcas e Profetas, cientistas haviam começado a lançar uma longa sombra sobre a interpretação tradicional de Urias Smith. Não poderia mais ser alegado, como Urias Smith havia feito uma vez, que "ninguém" negava a possibilidade de cruzamentos de homem com animal. As declarações de amalgamação tornaram-se um tópico popular de debate entre adventistas interessados em ciência natural e revelação.
Na edição de The Ministry de abril de 1931, George McCready Price, o mais destacado oponente da evolução na igreja, propôs que se realizasse uma ligeira alteração na linguagem das declarações de Ellen White--o acréscimo de uma simples palavra entre colchetes--que poderia reconciliá-las com a ciência e remover toda dificuldade associada à controvérsia.

"Sem tentar lidar com todas as interessantes declarações nesta passagem, posso permitir-me dizer algumas palavras sobre a última parte, que julgo ser a porção mais tendente a incompreensões. Permitam-me reescrever uma palavra entre colchetes, e penso que a suposta dificuldade desaparecerá quase por encanto. "Desde o dilúvio, tem havido amálgama de homem e [de] besta, como pode ser visto em quase infinitas variedades de espécies de animais, e em certas raças de homens." (12)
Price estava propondo duas amalgamações independentes--uma para raças de homens e outra para união de várias espécies animais.
Sua solução despertou uma tempestade de oposição. Um dos primeiros a reagir no mesmo ano foi D. E. Robinson, por muitos anos secretário pessoal de Ellen White. Numa dissertação intitulada "Amalgamation Versus Evolution", Robinson declarou que a inserção da palavra "de" por Price na declaração de Ellen White violentava o "sentido óbvio" pretendido pela própria autora (13). Argumentou ainda que as declarações de amálgama ajudavam a resolver alguns dos problemas no conflito entre ciência e religião, tais como "de que forma tal variedade de animais . . . poderia ter sido produzida no breve período permitido pela cronologia bíblica . . ." (14) e o problema de anatomia comparativa:

"A declaração da Sra. White, se aceita, resolverá problemas relacionados com a semelhança física bem próxima entre homem e alguns dos símios, havendo entre estes e os macacos de rabo diferença estrutural maior do que entre eles e o homem. Qualquer um que observar o chipanzé, o gorila, ou o orangotango não acharia difícil crer que procederam de algum ancestral comum com a raça humana." (15)
Exatamente que raças de homem realmente revelaram indícios de ancestral animal, Robinson admitiu, era impossível determinar: a Sra. White não havia especificado as "certas raças de homens".
O envolvimento de Harold Clark com o problema dos pontos de vista de Ellen White sobre amalgamação começaram quando seus estudantes de Biologia no Pacific Union College lhe perguntavam repetidamente sobre tais declarações. Após consultar os pastores W. C. White e Dores Robinson, sendo o último secretário da Sra. White e um primo da primeira esposa de Clark, este sentiu-se obrigado a propiciar pelo menos uma explicação razoável para as enigmáticas declarações. (16) Em 1940 ele completou Genes and Genesis, onde sustentava a interpretação oficial e sugeria possíveis cruzamentos no reino animal. Mesmo que seus exemplos se demonstrassem errôneos, Clark sentia que o princípio básico subjacente às declarações de Ellen White eram válidos.
No ano seguinte, o livro foi tão altamente reputado pela denominação que chegou a ser escolhido para o curso de leitura ministerial. Mas na primavera do mesmo ano, Frank L. Marsh, então recém-formado pela Universidade de Nebraska com um título doutoral, observou que os cientistas não foram capazes de encontrar um único exemplar de híbrido entre homem e besta. Talvez fosse melhor, sugeria ele, aceitar a versão de Price, afinal de contas, quanto ao "amálgama de homem e (de) besta".
Antes do final de 1941 Marsh completou o seu próprio Fundamental Biology, um texto mimeografado de 128 páginas que destacava a falta de evidência científica para a crença na possibilidade de diversos organismos se cruzarem (17). Ellen White, argumentava Marsh em dois capítulos dedicados à questão da amalgamação, não dissera que homem havia cruzado com besta. Se espécies confusas resultaram da amalgamação, estas se limitavam a híbridos entre animais intimamente relacionados da mesma espécie do Gênesis. Se Ellen White dissera ter havido união de homem e besta, ela, referia Marsh, "estaria em conflito com todas as leis da Genética" (18). Numa troca de cartas com Marsh em 1941, Clark argumentava que o que poderia ocorrer agora não era um guia seguro para determinar o que poderia ter ocorrido no passado e advertia Marsh quanto ao perigo de cair no erro uniformista que desorientara os geólogos. (19)
Em 1º de março de 1942 Marsh e Clark completaram dissertações defendendo suas posições alternativas e atacando os pontos de vista contrários. O escrito de Clark, "Amalgamation: An Analysis of the Problem of Amalgamation" [Amalgamação: Uma análise do problema da amalgamação] ressaltava que a expressão proposta por Marsh--amálgama de homem (com homem) e besta (com besta)--deixava "besta com besta" numa situação impossível. "A fim de conseguir qualquer sentido disso devemos subentender que foi um pecado que uma espécie de animal cruzasse com outra". (20)
Em sua dissertação, "Analysis of the Amalgamation Statements" [Análise das declarações sobre amalgamação], Marsh argumentava que os cruzamentos entre as diferentes espécies, inclusive o homem e os macacos antropóides, eram contrários a todas as leis da Genética. Para evitar que ficasse implícito que os casamentos inter-raciais hoje ainda constituem um "crime aviltante", Marsh escreveu que, conquanto Ellen White tivesse chamado a amalgamação antes do dilúvio um "crime aviltante", a amalgamação após o dilúvio pode não ter sido um pecado em absoluto. (21)
Evidência adicional de que "o aviltante crime de amálgama de homem e besta" não se refere à fusão de homem e besta foi descoberta, dizia Marsh, "na remoção das declarações sobre amalgamação da história bela e cuidadosamente reescrita em Patriarcas e Profetas, um relato que contrastava nitidamente com o escrito anterior, preparado "um tanto livremente". (22) Com este argumento Marsh introduzia uma das questões mais curiosas surgidas da controvérsia sobre a amalgamação: o estilo literário de Spiritual Gifts é tão pobre que uma compreensão correta das declarações sobre amalgamação se torna muito difícil. Somente Patriarcas e Profetas indica claramente o que Ellen White quis dizer por "um pecado acima de todo outro", ou seja, os casamentos mistos entre os justos e os ímpios, sustentava ele. (23)
Embora fossem simpáticos ao desejo de Marsh em conciliar as declarações sobre amalgamação com a ciência, Robinson e Clark, ainda concordavam em que Ellen White decerto intencionara que seus leitores imaginassem um crime sexual, e que o amálgama de homem e besta após o dilúvio representasse a mesma atividade prevalecente antes do dilúvio; obviamente sendo de igual maneira um "crime aviltante". Ademais, parecia-lhes algo irônico ter a amalgamação "contrafazendo em parte a degeneração de milênios de atividade satânica" quando fora a amalgamação que supostamente produzira a degeneração em primeiro lugar.
Marsh permaneceu inabalável. Em Evolution, Creation and Science, concluído em 1944, ele argumentava que tendo sido "a óbvia intenção do Criador manter as espécies separadas", Deus deve ter criado cada tipo com protoplasmas "fisiologicamente incompatíveis" com o de uma espécie diferente. (24)
Clark logo respondeu a Marsh, visando à sua interpretação de que a amalgamação significara cruzamentos somente entre variedades da mesma espécie do Gênesis: "Presumindo que a hibridização referida em Spiritual Gifts era entre raças ecológicas, teríamos a palavra da Inspiração declarando num lugar que grupos normalmente férteis eram permissíveis dentro da espécie, mas asseverando noutra declaração que os produtos de tais raças tinham negada a entrada na arca [de Noé] por serem confusas, resultantes de processos que Deus não aprova”. (25)
Pelo fim de 1946, contudo, o contínuo progresso da Genética, o evidente choque entre Ciência e Revelação, e a necessidade de abordar as implicações raciais do ponto de vista tradicional das declarações de amalgamação combinaram-se para fazer com que a interpretação de Marsh parecesse mais e mais atraente. No verão de 1947, pouco antes do confronto na Califórnia, Marsh reuniu-se privadamente com o presidente da Associação Geral, McElhany, e vários outros líderes denominacionais em Washington D.C., que participariam da reunião de setembro. Viera a convite deles e passou uma noite inteira detalhando o seu parecer e advertindo quanto aos perigos associados com outras interpretações, tanto no campo da ciência quanto no das relações raciais. Em retrospecto, Marsh pode ter ido à Califórnia já como o vencedor.

Na Califórnia, dia 8 de setembro de 1947, ambos os homens haviam completado suas apresentações às 10:15 da manhã; Kern solicitou perguntas e discussões sobre a questão. Clark recebeu a maior parte das perguntas, e segundo prosseguia a sessão tornava-se evidente que a maioria dos líderes, não obstante o que pudessem julgar ser as intenções originais de Ellen White, claramente favoreciam a posição que poderia acomodar a Ciência e desativar os problemas de caráter racial associados com as declarações de amalgamação. Marsh oferecia exatamente tal solução. Se a sua interpretação parecia um pouco forçada mesmo para alguns de seus defensores, não obstante era possível e razoavelmente defensável. Após um intervalo para almoço, a discussão foi reencetada com cerca de um terço do grupo ausentando-se, somente para ser interrompida às 3 da tarde sem um voto tomado. Ao final da reunião Kern e Marsh discutiram como as perguntas tinham sido encaminhadas e concluíram que se um voto houvesse sido tomado, teria por resultado, na pior das hipóteses, 12 a 3 em favor de Marsh.
Os oficiais da igreja não encorajaram Marsh nem Clark a escreverem sumários de seus pontos de vista. Todavia, quando Marsh retornou ao Union College ele julgou que um sumário seria útil para os seus estudantes. Em 16 de novembro de 1947 completou uma dissertação de 11 páginas, "The Amalgamation Statements", e remeteu-o a Clark sugerindo que ele, também, escrevesse uma dissertação sumariando brevemente os seus argumentos. Em 1º de março de 1948, Clark completou o seu "Amalgamation: A Study of Perplexing Statements Made by Mrs. E. G. White" [Amalgamação: Um estudo de declarações desconcertantes da Sra. E. G. White]. Incluía uma refutação ponto por ponto da última dissertação de Marsh. Sobre a sugestão de Marsh de que híbridos somente poderiam resultar do cruzamento da mesma "espécie" de animais, por exemplo, Clark novamente desejava saber por que tal atividade se constituiria um "crime aviltante".

"Quando duas criaturas cruzam entre si, de maneira nenhuma produzem uma espécie corrompida ou confusa. Elas simplesmente dão origem a uma nova variedade dentro da mesma espécie. Tais cruzamentos parecem ser processo perfeitamente natural e bem ordenado." (26)
Tampouco podia Clark crer que o "amálgama de homem e besta" após o dilúvio não se tratasse da mesma atividade de antes do dilúvio, ou que em qualquer medida tivesse decaído em pecaminosidade. Em vista de que a dissertação de Clark respondia a argumentos particulares de Marsh em dissertações passadas, Marsh decidiu redigir apenas um documento mais: "A Discussion of Harold W. Clark's Paper 'Amalgamation', Published March 1, 1948" [Uma discussão da dissertação 'amalgamação' de Harold W. Clark, publicada em 1º de março de 1948].
A real batalha estava terminada, contudo, e estas eram basicamente escaramuças de pós-guerra. Os pontos de vista de Marsh prevaleceram. Em 1951, quando F. D. Nichol estava preparando a sua obra Ellen G. White and Her Critics, ele solicitou todas as dissertações de Marsh sobre amalgamação. Marsh lhos enviou e Nichol baseou-se grandemente nelas para o seu capítulo quanto às declarações sobre amalgamação. (27) Os Depositários White tornaram disponível em 1968 uma cópia do capítulo de Nichol, sob o título, "Ellen G. White Statements Regarding Conditions at the Time of the Flood--by F. D. Nichol [As declarações de Ellen G. White concernentes a condições do tempo do Dilúvio--por F. D. Nichol]. Este ainda é o material remetido àqueles que solicitam uma declaração oficial sobre Ellen G. White e a questão da amalgamação.
Por anos a comunidade adventista presumiu que a Sra. White cria que parte da queda do homem envolveu união sexual de homem com animal e defendia seus pontos de vista como científicos. Após 1947 a posição prevalecente mudou e prosseguiu assim por 35 anos. Incapaz de conciliar a mais óbvia leitura das declarações de Ellen White com a ciência, e com um compromisso para com a igualdade genética entre as raças, a Igreja aceitou a engenhosa interpretação de Marsh sobre o que Ellen White quisera dizer. Pode ser que a presente geração de adventistas concorde com as gerações anteriores de adventistas em que--pelo menos numa ocasião--Ellen White realmente creu que amálgama de homem com besta teve lugar, mas não aceitará essa posição como cientificamente abalizada hoje.

NOTAS E REFERÊNCIAS

1. Ellen G. White, Spiritual Gifts, Important Facts of Faith in Connection with the History of Holy Men of Old (Battle Creek: Seventh-day Adventist Publishing Association, 1864), III, p. 64.
2. Ibid., p. 75.
3. Os acontecimentos dessa reunião foram reconstituídos a partir de relatos dados ao autor por Harold W. Clark e Frank L. Marsh e a partir de dissertações escritas antes e imediatamente após a reunião de 1947. Posteriormente remeti uma cópia de minha descrição tanto para Clark como para Marsh para comentário e revisão adicionais.
4. Uriah Smith, The Visions of Mrs. E. G. White: A Manifestation of Spiritual Gifts According to the Scriptures (Battle Creek: Seventh-day Adventist Publishing Association, 1868), p. 103.
5. Ibid.
6. Ibid.: "Alguém negará a declaração geral contida na citação acima dada? Ninguém. Se alguém o fizesse poderia ser facilmente silenciado por uma referência a tais casos como os selvagens bosquímanos da África, algumas tribos de hotentotes, e talvez os índios cavadores [? - Digger] de nosso próprio país, etc. Ademais, os naturalistas afirmam que a linha de demarcação entre o humano e raças animais é perdida em confusão. É impossível, como afirmam, dizer exatamente onde o humano termina e o animalesco começa. Podemos supor que isto foi assim determinado por Deus no princípio? Antes, não maculou o pecado os limites desses dois reinos?" Ibid.
7. Para um detalhado relato do surgimento da "Escola Americana" de antropologia, ver William Stanton, The Leopard's Spots: Scientific Attitudes Toward Race in America, 1815-1859 (Chicago: The University of Chicago Press, 1960).
8. Samuel George Morton, Crania Americana; or A Comparative View of the Skulls of Various Aboriginal Nations of North and South America, to which is Prefixed on Essay on the Vaireties of the Human Species (Philadelphia, 1839), pp. 1-3. Ver William Scranton, Leopard's Spots, pp. 24-44.
9. Samuel Morton, "Hybridity in Animals, considered in reference to the question of the Unity of the Human Species", American Journal of Science, 1847, 3 (segunda série): 39-50, 203-212; também citado em William Stanton, op. cit., pp. 114-115. Quando Morton morreu em 1851 estava no auge de sua influência, proclamado como um dos maiores cientistas da América. "Um dos mais brilhantes ornamentos de nossa era e país", elogiava o Daily Tribune, de Nova Iorque, de 20 de maio de 1851, acrescentando que "provavelmente nenhum cientista na América desfrutasse reputação mais elevada entre eruditos por todo o mundo, do que o Dr. Morton". Citado em William Stanton, Leopard's Spots, p. 144.
10. James White, "New and Important Work", Advent Review and Sabbath Herald, XXXII, (25 de agosto de 1868), p. 160. Ao comentar sobre a nota de James White Harold Clark disse: "Este trabalho foi cuidadosamente examinado por James White com a quase certa suposição de que a Sra. White também o teria lido atenciosamente". Harold Clark, "Amalgamation: A Study in Perplexing Statements Made by Mrs. E. G. White", (1o de março de 1948), p. 2. Conquanto Clark questionasse a aplicação de Smith a raças específicas, "é, porém, evidente que ele [Urias Smith] corretamente entendeu o que a Sra. White quis dizer, pois em 1870, quando as declarações foram reimpressas, nenhuma mudança da linguagem foi realizada. Mudanças foram realizadas em outras publicações onde uma errônea interpretação havia sido atribuída às suas palavras". Ibid.
11. Esta informação aparece como uma nota manuscrita na base de uma cópia do escrito de Urias Smith "Objeção 39: A Raça Negra Não é Humana", propiciada por Frank Marsh. Sendo que James White havia sugerido em sua nota da Review que o livro de Smith destinava-se a "circulação bem ampla", pode ser que ele levou essas cópias para venda nas várias reuniões campais daquele ano.
12. George McCready Price, "The Problem of Hybridization". The Ministry (31 de abril de 1931), p. 13
13. D. E. Robinson, "Amalgamation Versus Evolution", s.d., mas escrito pouco após abril de 1931, p. 1.
14. Ibid., p.2.
15. Ibid., p.3.
16. Informação numa carta de Harold W. Clark ao autor (14 de junho de 1979). Tanto Robinson quanto W. C. White definitivamente criam que Ellen White quis dizer amálgama de homem com besta.
17. Informação numa carta ao autor vinda de Marsh (8 de fevereiro de 1979).
19. Harold W. Clark para Frank L. Marsh, 10 de abril de 1941 (cortesia de Frank L. Marsh).
20. Informação de Harold W. Clark (14 de junho de 1979) numa carta ao autor. Ver também Harold W. Clark, "Amalgamation", 1o de março de 1942. Francis D. Nichol, um apologista da igreja que mais tarde defendeu a posição de Marsh em seu Ellen G. White and Her Critics, realmente aceitava esta estranha sugestão. Os animais seriam capazes de "crime aviltante" e "pecado", argumentava Nichol, por estarem violando a lei natural. F. D. Nichol, Ellen G. White and Her Critics (Washington, D.C.: The Review and Herald Publishing Association, 1951), p. 317.
21. Frank L. Marsh, "Analysis of the Amalgamation Statements", (dissertação não publicada, 1o de março de 1942), p. 5.
22. Por exemplo, ver Frank L. Marsh, "The Amalgamation Statements" (dissertação não publicada, 16 de novembro de 1947), pp. 4, 5. Este argumento tem prosseguido até o presente e é refletido em Ellen G. White de F. D. Nichol. Marsh apresentou o mesmo argumento numa sessão de perguntas e respostas seguindo-se à apresentação sobre "Ciência e Religião" na Universidade Andrews, verão de 1976, para o Workshop sobre Ellen G. White. (Da transcrição da fita com gravação da sessão, feita pelo autor).
23. Ver Marsh, "Amalgamation Within Genesis Kinds", 11 de junho de 1942, pp. 1-4, e "The Amalgamation Statements" (manuscrito não publicado, 16 de novembro de 1947), p. 6. Também a partir de informações numa carta de Frank L. Marsh (26 de março de 1979) ao autor. A não ser pela ausência das declarações sobre amalgamação, as mudanças nos vários relatos são triviais. Comparar Spiritual Gifts, III, pp. 61-74, com The Spirit of Prophecy, I, pp. 67-78, e Patriarcas e Profetas, pp. 90-107. Uma leitura paralela de Spiritual Gifts, The Spirit of Prophecy, e Patriarcas e Profetas, contudo, mostra uma notável semelhança. Uma pessoa pode, de fato, facilmente seguir o fluxo de idéias parágrafo por parágrafo, sentença após sentença, observando onde Ellen White acrescentou material novo, até ao ponto da última palavra antes do parágrafo que começa cada declaração de amalgamação e incluindo-as. A melhoria em estilo literário em Patriarcas e Profetas parece consistir mais na remoção das declarações sobre amalgamação do que em alterações substanciais de linguagem ou novo arranjo de idéias, e fica aquém da tansformação que Marsh deixa implícito quando escreveu: "O escritor treinado vê quase com horror a falta de unidade, coerência e ênfase no texto de 1864. Contudo, . . . nessa descrição [Patriarcas e Profetas] a unidade, coerência e ênfase de seu escrito estão tão acima de repreensão para não deixar dúvida sobre o que constituía o principal. . ."
24. Ver Frank L. Marsh, Evolution, Creation and Science (Washington, D.C.: Review and Herald Publishing Assn., 1944), p. 140. Marsh pediu que o anúncio deste livro como seleção para o Curso de Leitura Ministerial--que vinha na página de título da primeira edição--fosse removido porque "parecia despertar preconceito da parte de alguns evolucionistas (tal como Dobshonsky)". De uma carta de Marsh para o autor, de 26 de março de 1979. A Review and Herald omitiu o anúncio a partir da segunda impressão.
25. Harold W. Clark, "Hybridization in Relation to Genesis Kinds" (Angwin, Calif.: 1o de maio de 1945), p. 2. Leon Caviness, um professor de línguas bíblicas do Pacific Union College, tentou estabelecer um acordo em sua breve dissertação, "The Meaning of the Amalgamation Statements" [O sentido das declarações de amalgamação]. Aqueles que realmente desejavam descobrir o que Ellen White originalmente tencionara dizer com suas declarações não deviam passar por alto o fato de que ela reimprimiu as mesmas expressões, sem alteração, seis anos depois da controvérsia inicial e dois anos depois da defesa de Urias Smith. Caviness não descartou a possibilidade de cruzamentos entre homens e animais, mas julgava que o híbrido, caso pudesse ser produzido, não conduziria à introdução de uma nova espécie intermediária entre homem e macaco. Cada cruzamento representaria um evento simples, e o descendente seria incapaz de cruzamento posterior. Caviness resolveu o problema racial associado às declarações da Sra. White postulando produtos não mais trazidos à existência e um processo não mais funcional, pelo menos entre homem e besta, mas sua tentativa de harmonização não satisfez a nenhum dos lados. L. L. Caviness, "The Meaning of the Amalgamation Statements", s.d., pp. 1-2.
No mesmo mês em que o ensaio de Clark apareceu, Marsh respondeu com "The Basic Unit of Creation", um estudo que empregava a infertilidade como teste para definir as espécies do Gênesis. O argumento resultante parecia circular. Um ano depois ele completou Studies in Creationism, um texto mimeografado usado durante 1946 e 1947 como uma referência para suas classes no Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia, em Washington D.C. Marsh dedicou vinte e cinco páginas à questão da amalgamação, novamente declarando a maior parte de seus argumentos anteriores. A Review and Herald Publishing Association publicou uma versão grandemente revista de Studies in Creationism em 1950 que realçava a impossibilidade de que as espécies do Gênesis cruzassem, mas omitia completamente qualquer discussão do próprio problema da amalgamação.
26. Harold W. Clark, "Amalgamation, A revision of a paper issued March 1, 1942", (Angwin, Calif.: 1948).
27. Informação numa carta ao autor procedente de Marsh (10 de janeiro de 1979). estudava pós-graduação na Universidade de Wiscosin, E.U.A.

Obs.: Traduzido de Spectrum, Junho de 1982. O autor, Gordon Shigley, redigiu este artigo enquanto estudava pós-graduação na Universidade de Wisconsin, E.U.A. Retirado de: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:jzBivBzzQCUJ:www.adventistas.com/outubro/04-Amalgama.doc+am%C3%A1lgama+entre+homens+e+animais&cd=3&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt

A ansiedade é cega, e não pode discernir o futuro; mas o Filho do Altíssimo vê o fim desde o começo. Em toda dificuldade tem Ele um caminho preparado para trazer alívio. Nosso Pai celestial tem mil modos de providenciar em nosso favor, modos de que nada sabemos. Os que aceitam como único princípio tornar o serviço e a honra do Altíssimo o supremo objetivo, hão de ver desvanecidas as perplexidades, e uma estrada plana diante de seus pés. (DTN, pág. 273).


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"Conquanto Yahuh possa ser justo, e contudo justifique o pecador pelos méritos de Seu Filho, nenhum homem pode trajar-se com os vestidos da justiça de Yahushua, enquanto praticar pecados conhecidos ou negligenciar deveres conhecidos. O Altíssimo requer a completa entrega do coração, antes que a justificação tenha lugar; e a fim de o homem reter a justificação, deve haver contínua obediência, mediante fé viva e ativa que opera por amor e purifica a alma." - Review and Herald, 4 de novembro de 1890.







Os profetas e os apóstolos não aperfeiçoaram o carácter cristão por um milagre. Eles usaram os meios que YAHUH colocou ao seu alcance, e todos os que empreenderem um esforço semelhante assegurarão um resultado semelhante. (Spirit of Prophecy, vol. IV, cap. 22, pág. 305).


Precisam-se...

"A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus."


Ellen White, Educação, pág. 57.




É intuito do Pai Celeste preservar entre os homens, mediante a observância do sábado, o conhecimento de Si mesmo. Seu desejo é que o sábado nos aponte a Ele como o único Soberano verdadeiro, e pelo conhecimento dEle possamos ter vida e paz. Ellen G. White, 3 TS, 16 (1900), Eventos Finais, 68.